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Hóquei em patins: Equipa do Sporting recebida em festa após conquista do Mundial de Clubes

Comitiva do Sporting no aeroporto, em Lisboa
Comitiva do Sporting no aeroporto, em LisboaSporting CP

Depois da consagração na Argentina, os campeões mundiais de hóquei em patins do Sporting regressaram a Lisboa na manhã desta terça-feira, trazendo na bagagem o troféu inédito que inscreve o nome do clube na história da modalidade.

À chegada, o ambiente foi de festa: familiares, amigos e adeptos esperavam a equipa, transformando o átrio do aeroporto num prolongamento do Aldo Cantoni.

A vitória sobre o FC Barcelona, numa final emocionante, coroou uma semana de superação e união em torno de um objectivo comum. Para o treinador Edo Bosch, o título representa o culminar de um trabalho que começou muito antes da viagem para San Juan.

"Foi uma prova muito difícil, muito longa, cinco jogos seguidos sem descanso e uma grande final contra o FC Barcelona, com um pavilhão completamente cheio. Acho que foi um título merecido", começou por dizer o técnico leonino, aos meios de comunicação presentes.

"Há um mês dissemos que queríamos oferecer títulos aos nossos adeptos e este é o primeiro. Esperemos que venham outros a seguir. Para isso temos de continuar a trabalhar no duro, como até agora. Espero que, no próximo sábado, possamos celebrar novamente com os nossos adeptos", referiu ainda, aludindo à Supertaça nacional frente ao FC Porto.

Entre os rostos mais felizes estava o de Nolito Romero, que viveu a prova com uma carga simbólica especial: regressar à terra natal e ali conquistar o mundo.

"Foi uma viagem muito longa, mas valeu a pena. Conquistar este título, este Mundial do Clubes, foi algo maravilhoso para todos nós. É algo especial para mim, por tudo o que significa jogar no Aldo Cantoni, jogar em San Juan com a minha família, com a gente que gosta de nós a ver", afirmou o argentino.

"Foi algo muito lindo, muito sonhado. Estamos todos muito felizes. Sabíamos que tínhamos perdido com o mesmo adversário na fase de grupos, mas uma final é sempre totalmente diferente. Falámos sobre o que podíamos contrariar no jogo deles, fizemos uma exibição bem conseguida. Dominámos grande parte do tempo e, graças a Deus, conseguimos concretizar este sonho", analisou o capitão do Sporting.

Já Alessandro Verona, autor do golo que garantiu o triunfo, foi o grande herói da final, mas preferiu partilhar o mérito com toda a equipa.

"Estamos muito felizes, muito contentes e honrados de ter vencido este título. Felizes pelo Sporting, que merece estar no alto. Jogar na Argentina é sempre lindo, porque lá o hóquei é um desporto de elite, o pavilhão estava sempre cheio, isso deu sempre uma energia a mais, mesmo quando estávamos cansados. Se nos faltava algo fisicamente, o público ajudava e foi uma experiência inesquecível. E marcar o golo foi lindo, mas foi ainda mais bonito ganhar e sermos felizes juntos", confessou o italiano.