Separados por apenas um ponto na tabela liderada pelo Noia, FC Porto e Barcelona entraram na quadra à procura de vencer para dar um passo importante para o apuramento para os quartos de final. Xavi Barroso e Carles Grau regressaram à Invicta depois de terem jogado pelos portistas.
O duelo começou com um ritmo bem alto e sem algumas das principais figuras dos dois lados nos respetivos cincos iniciais, os dragões entraram mais mandões e acabariam por chegar à vantagem, aos nove minutos, numa jogada de Rafa que permitiu o remate forte e colocado de Hélder Nunes forte em zona central, depois de um arranque sem oportunidades claras de golo.
Os azuis e brancos estavam bem na partida, a proteger bem a baliza de Xavi Malián que não teve muito trabalho durante a primeira parte. Gonçalo Alves saltou do banco para ampliar a vantagem numa jogada de insistência e com um remate que passou pelo buraco da agulha, a três minutos do descanso. No mesmo minuto, o internacional português poderia ter bisado de grande penalidade, mas acertou no ferro.
Porém, nos últimos segundos, uma perda de bola deu azo a uma grande penalidade para o Barcelona. Chamado a converter, o ex-FC Porto Xavi Barroso atirou ao ângulo superior e reduziu a desvantagem, contendo-se nos festejos na sua antiga casa.
No reatamento, os anfitriões ficaram a pedir grande penalidade numa altura em que os culé tentavam aumentar a pressão, mas Malián respondia sem grande dificuldade. Aos 34 minutos, Rafa colocou a bola na área, Carlo di Benedetto saiu de trás da baliza, atirou-se para a bola e, só com um braço, armou uma stickada forte e colocada para fazer o 3-1. Pouco depois, o endiabrado Rafa ganhou uma grande penalidade que, desta feita, Gonçalo Alves não perdoou.
Com uma vantagem de três golos a 13 minutos do fim, a turma de Ricardo Ares limitou-se a gerir o ritmo da partida, espreitando a baliza de Sergio Fernández apenas quando tinham caminho livre. A verdade é que, apesar da tranquilidade, Xavi Barroso lançou um míssil do meio-campo que apanhou Malián desprevenido e reduziu para 4-2, a dois minutos do fim, com nove faltas para cada lado.
Com os catalães balançados na frente e a pressionar alto, Ezequiel Mena teve via verdade para a baliza, encarou Sergio Fernández, levantou o esférico e fez o 5-2. Os blaugrana beneficiaram de livre direto logo a seguir, mas Malián não se deixou enganar e defendeu com o patim. Na sequência, Hélder Nunes sofreu falta e assumiu a cobrança do livre direto, fazendo uma picadinha para marcar ao antigo clube e fechar o resultado em 6-2.