Numa final marcada por duelos equilibrados e onde o factor casa fez diferença – ainda ninguém venceu fora – o FC Porto recebeu o OC Barcelos, no terceiro jogo da decisão de hóquei em patins.
E os dragões, mesmo sem Ricardo Ares no banco (a cumprir castigo), fizeram questão de aproveitar o muito apoio que vinha das bancadas. Foi uma primeira parte de grande domínio. Carlo di Bendetto (4’) inaugurou o marcador com um belo trabalho na área, Miguel Rocha (9’) aproveitou um trabalho de Rampulla para empatar, mas foi contra a maré.
Ezequiel Mena (11’) aproveitou um ressalto em Vierinha para devolver a vantagem aos azuis e brancos, Gonçalo Alves (16’) disparou uma bomba para o fundo das redes e Hélder Nunes (23’) despojou Rampulla para finalizar com classe diante de Conti Acevedo. Uma excelente primeira parte, do melhor que os dragões apresentaram nesta decisão.
A grande vantagem do FC Porto ao intervalo (4-1) permitia aos dragões pensar nalgum tipo de gestão. Mas essa ideia parece ter corrido mal aos homens da casa. Depois de Miguel Rocha ter falhado um livre direto, Danilo Rampulla (27’) aproveitou a power play para reduzir. Em seguida, Vierinha (32’) fez o terceiro dos minhotos e notou-se algum nervosismo por parte dos dragões.
Nada que não ficasse resolvido com um livre de Carlo di Benedetto (46’) a castigar a 10.ª falta do OC Barcelos. E podia começar a fazer-se a festa no pavilhão azul e branco.
O FC Porto pode fazer a festa na próxima quarta-feira, às 21:00. Em casa do OC Barcelos, os azuis e brancos podem sagrar-se bicampeões.
