Depois dos triunfos das águias e leões na quarta-feira, os dragões sabiam que uma vitória os colocaria no topo da tabela e criava pressão sobre os adversários. Como tal, entraram mandões na partida, mas foram os alvinegros a ameaçar primeiro num remate ao poste de Hugo Santos, ele que já tinha vestido a camisola azul e branca, tal como o capitão forasteiro, João Ramalho, e Andrés Castaño.
A turma de Reinaldo Ventura, ele próprio uma lenda portista, dificultou ao máximo a tarefa dos anfitriões que, no entanto, acabariam por inaugurar o marcador a cerca de dois minutos do descanso: numa jogada estudada, Gonçalo Alves atraiu as atenção da defesa antes de passar para Hélder Nunes, que lançou um remate colocado ao ângulo superior, ditando a vantagem mínima ao descanso.
Na segunda parte, a equipa de Ricardo Ares apontou o segundo golo num contra-ataque letal, lançado por Rafa e Carlo di Benedetto fez o passe para o remate de primeira de Ezequiel Mena (2-0). Na resposta, os sanjoanenses beneficiaram da 10.ª falta portista e Hugo Santos aplicou a lei do ex num livre direto soberbo (2-1). Só que, no minuto seguinte, Alex Mount viu cartão azul e Carlo di Benedetto voltou a colocar a diferença de dois golos no marcador (3-1).
Numa sequência incrível de quatro golos em apenas cinco minutos, João Ramalha reduziu (3-2) com um desvio subtil após remate de Andrés Castaño e Carlo di Benedetto bisou, também ele com um desvio menos subtil, após uma bomba de Gonçalo Alves (4-2). Por seu lado, o capitão portista acabaria mesmo por marcar através da marca de grande penalidade, com um remate fortíssimo que bateu Pedruco e estabeleceu o resultado final (5-2).