Pedro Favinha (treinador do Stuart de Massamá):
“Estou muito satisfeito (com a prestação). Metade da minha equipa chegou a 20 minutos do jogo começar, porque umas jogadoras trabalhavam e outras estavam a fazer exames na universidade e saíram às 14:00 de Lisboa. Fizeram um esforço estoico para estarem aqui e ajudarem as companheiras.
Estivemos muito bem até aos 16 minutos da primeira parte. Tivemos oportunidades de golo e estivemos bem no jogo, mas o Benfica, em pormenores, faz dois golos. É uma equipa matreira, que tem mais capacidade de posse de bola e mais experiência. Isso fez toda a diferença no resto do jogo.
Estou feliz, porque a minha equipa não se limitou a defender. Teve muito caráter. Continuou a mostrar na segunda parte que temos hóquei de qualidade. Dignificámos o Stuart e o hóquei feminino. Quem veio não ficou defraudado com o espetáculo”.
Paulo Almeida (treinador do Benfica):
“O Stuart deu uma grande réplica durante os 50 minutos. Enquanto esteve bem fisicamente, aguentou a equipa do Benfica. O caudal ofensivo foi todo do Benfica. O Stuart limitou-se a defender e a jogar no contra-ataque.
Depois de entrar o primeiro golo, o Stuart foi um bocadinho abaixo animicamente. Depois, fizemos o 2-0 e o 3-0. Na segunda parte, comecei a pensar em gerir a equipa para estar a 100% para a final. Não sabemos com quem é a final. Acredito, teoricamente, que seja a Sanjoanense. Seja quem for o adversário, vai ser uma grande partida.
Isto é uma final four. Elas sabem que há um troféu em disputa. A hegemonia do Benfica em todas as provas a nível nacional tem sido muito grande. As jogadoras querem bater recordes atrás de recordes e ganhar a 11.ª Taça de Portugal consecutiva”.