Foram anunciadas uma nova série de regras introduzidas pela World Skate que vão passar a ser aplicadas na nova temporada de hóquei em patins. Entre as mais visíveis está a utilização de patins em linha, desde que cumpram as condições de segurança.
Em termos de jogo, o cartão azul passa a dar livre direto apenas numa ocasião clara de golo, caso contrário passa a ser marcado um livre indireto. O vermelho a um elemento da equipa técnica não significa inferioridade se for por falta grave e não muito grave, neste último caso aplica-se a regra da inferioridade.
Por último, uma das grandes novidades é a possibilidade de a introdução do VAR, com as regras na sua aplicação a serem definidos pela entidade responsável de cada competição.
Confira todas as regras:
Autorização de utilização de patins em linha, desde que tenham todas as condições de segurança, cobrindo a totalidade do pé.
Apenas um delegado no banco em vez de dois, sendo reduzidos a seis os membros do staff permitidos.
Não são permitidos jogadores-treinadores (acumular de funções) em nenhuma competição.
Só pode estar de pé um elemento no banco em vez de dois.
Passa a ser possível jogar a bola com a cintura.
Exibição de cartão amarelo em vez de advertências verbais.
Lançar a bola intencionalmente para fora da pista para retardar o reinício de jogo é falta de equipa.
Vermelho por acumulação de amarelos só implica a suspensão do jogo, não de partidas posteriores.
Segundo amarelo a um jogador em pista é azul. Segundo amarelo a um jogador no banco é vermelho.
Segundo amarelo mostrado no banco, independentemente do elemento que tenha visto o primeiro amarelo, é vermelho.
Três azuis é vermelho.
Azul terá como consequência livre directo apenas se houver situação clara de golo, isto é, se o jogador que sofreu a falta ia sozinho para a baliza. Caso contrário, passa a ser apenas livre indirecto. No entanto, em ambos os casos, continua a haver lugar a inferioridade da equipa do infractor.
Vermelho a um elemento da equipa técnica por "falta grave" não implica inferioridade. Vermelho a um elemento da equipa técnica por "falta muito grave" implica inferioridade.
Deixa de haver "paridade". Ou seja, se dois jogadores, um de cada equipa, vêem azul no mesmo momento, ambas as equipas ficam em inferioridade, não há lugar a reposição de jogadores.
Nos penaltis, o jogador pode optar pelo remate directo ou seguir com a bola
O guarda-redes pode mover-se livremente ao apito do árbitro.
Se faltarem menos de três segundos, o cronómetro é ajustado para cinco para permitir a execução de um livre directo ou penálti. Mas não há possibilidade de recarga.
O período de inferioridade deixa de terminar em caso de golo sofrido, sendo sempre cumpridos dois minutos por cada cartão azul e quatro por cada cartão vermelho.
Deixa de haver cadeiras para os jogadores “suspensos”. Ficam no banco, com os suplentes.
Passa a estar autorizado o “sistema de VAR”, ainda que com regras definidas, caso a caso, em cada competição.
