Com uma reedição da final da última Liga dos Campeões se ia definir o vencedor da Taça Continental. Uma coisa era certa, tal como tem acontecido desde 2020, o vencedor ia ser português: OC Barcelos ou FC Porto iam digladiar-se por essa honra, num Pavilhão de Barcelos lotado.
A partida foi intensa, começou por oportunidades para ambos os lados, a melhor desperdiçada por Gonçalo Alves (3’) que viu Guillem Torrents defender o livre direto. Um sinal para o que viria a acontecer aos 19’, quando Edu Lamas aproveitou a assistência de Rafa Costa e, de primeira, inaugurou o marcador.
A resposta, contudo, não se fez esperar. No minuto seguinte, Tato Ferruccio aproveitou a entrada de Carlitos e o OC Barcelos empatou. O primeiro momento de festa nas bancadas, que se voltaram a levantar ainda antes do intervalo, numa jogada com os mesmos protagonistas: Carlitos (25’) bisou novamente após passe de Tato Ferruccio.
O segundo tempo abriu como fechou a primeira parte. Kyllian Gil (27’) aproveitou um ressalto após defesa de Xavi Malián e foi mais rápido a stickar para dentro da baliza. O OC Barcelos liderava pela primeira vez com dois golos.
O FC Porto ganhou algum alento quando Carlitos cometeu uma penalidade. Chamado a converter, Gonçalo Alves (32’) foi mais certeiro desta vez e não tremeu. Deixou os dragões a um golo e uma reta final de partida nervosa. Tudo desanuviou quando Morales pegou a bola a 38 segundos do fim e bateu Malián para fazer o quarto da equipa da casa. Rafa Costa (50') ainda reduziu a 20 segundos, mas nada havia a fazer para os dragões.
O OC Barcelos conquistou a segunda Taça Continental da sua história, a primeira desde 1992, sucedendo à Oliveirense.
