OC Barcelos 1-1 FC Porto (2-0 após penáltis)
Um Pavilhão Municipal de Matosinhos cheio foi o palco para decidir o vencedor da Liga dos Campeões de hóquei em patins. Depois de eliminar o Benfica nas meias-finais, o FC Porto procurava o quarto título europeu (1986, 1990 e 20223), enquanto o OC Barcelos, que tinha deixado o Nóia pelo caminho, queria o segundo (1991).
A partida começou com os dois conjuntos a estudarem-se e foi já perto do intervalo que o nulo foi desfeito, por Carlo di Benedetto, que encostou para o fundo da baliza de Conti Acevedo (17’). Pouco depois, Hélder Nunes acertou na barra e falhou o segundo tento dos azuis e brancos.
No segundo tempo, o OC Barcelos entrou melhor. E depois de ver Xavi Malián defender um livre direto, Miguel Rocha (28’) redimiu-se e empatou a partida no power play.
De resto, no segundo tempo, o conjunto minhoto acabou por estar melhor. Danilo Rampulla acertou no poste, e já perto do final, Edu Lamas foi penalizado por enganchamento e deixou os azuis e brancos em desvantagem para os segundos finais e os homens de Barcelos com um livre direto em que valeu Xavi Malián.

Com tudo igual no final dos 50 minutos, as equipas disputaram mais 10 minutos. No tempo extra, as equipas tiveram oportunidades, mas Conti Acevedo e Xavi Malián superaram-se nas balizas e impediram o marcador de andar mais. De resto, o guarda-redes do FC Porto foi o último a brilhar com reflexos atentos à stickada de Pol Manrubia.
O novo campeão europeu de hóquei em patins ia mesmo ser decidido nos penáltis.
Nas grandes penalidades, o OC Barcelos acabou por ter mais pontaria. Pedro Silva e Luís Querido foram os únicos jogadores a concretizar, enquanto do lado do FC Porto, Hélder Nunes, Edu Lamas, Gonçalo Aves e José Costa não conseguiram bater Conti Acevedo.
Pela segunda vez na história, o OC Barcelos é campeão da Europa.