Óquei de Barcelos 6-4 Benfica
A jogar fora de casa, mas obrigado a ganhar para forçar o quinto jogo, o Benfica colocou-se na frente do marcador logo aos 15 segundos, com João Rodrigues a bater Conti Acevedo.
Aos 7 minutos os encarnados chegaram ao 0-2, através de Roberto di Benedetto. O Óquei de Barcelos pediu desconto de tempo e, ainda dentro do minuto 7, reduziu por intermédio de Pol Manrubia, após uma recuperação de Miguel Rocha, que assistiu o espanhol.
Aos 13 minutos Diogo Rafael, capitão do Benfica, viu cartão azul mas, na transformação do livre direto, Miguel Rocha permitiu a defesa de Pedro Henriques, que voltou a brilhar na recarga. Aos 15' Luís Querido rematou ao poste da baliza dos encarnados, antes de novo cartão azul para o Benfica, aos 21 minutos, para Zé Miranda, por protestos, numa altura em que Chambella derrubou o jogador do Benfica. Na transformação do livre direto, porém, Conti Acevedo impediu o 1-3 de Lucas Ordoñez.
Ainda dentro do minuto 21', na 10.ª falta do Benfica, Luís Querido teve oportunidade para empatar mas Pedro Henriques defendeu o livre direto. Aos 22' Edu Castro viu o cartão azul, deixando novamente os encarnados com menos um no ringue. Pedro Henriques, porém, voltou a segurar uma vez mais a vantagem do Benfica, negando o golo a Danilo Rampulla, que viria a ver o azul aos 24 minutos, tal como Roberto di Benedetto.
A segunda parte começou com maior equilíbrio, até que aos 8 minutos Miguel Rocha, assistido por Vieirinha, finalizou e marcou o 2-2 para a formação de Barcelos.
Logo depois, o mesmo Miguel Rocha derrubou Zé Miranda, viu o cartão azul mas João Rodrigues permitiu mais uma defesa de Conti Acevedo, no livre direto. Em inferioridade numérica, o Barcelos cometeu a 15.ª falta, com Zé Miranda a atirar ao poste da baliza da equipa da casa.
A reviravolta do Óquei Barcelos surgiu aos 10 minutos, num penálti conquistado por Danilo Rampulla, cometido por Roberto di Benedetto e transformado pelo capitão, Luís Querido. A vantagem da equipa da casa, porém, durou pouco, com Roberto di Benedetto a bisar e a fazer o 3-3, aos 11 minutos, após uma bela jogada individual do internacional francês.
Ainda dentro do minuto 11, Nil Roca derrubou Pedro Silva, em mais um penálti, mas desta vez Luís Querido permitiu a defesa de Pedro Henriques. Aos 19' Foi Danilo Rampulla a ver o cartão azul, após um toque com o stick em Zé Miranda, mas o jovem Viti, chamado à responsabilidade, atirou o livre direto ao lado.
Aos 21 minutos Nil Roca, com o Benfica em vantagem numérica, fez o 3-4, com assistência de Zé Miranda, mas poucos segundos depois, após lance individual de Pol Manrubia, com defesa de Pedro Henriques, Miguel Rocha surgiu na recarga para restabelecer a igualdade. A 15.ª falta do Benfica chegou logo depois, cometida por Roberto di Benedetto, sobre Pol Manrubia, mas Miguel Rocha permitiu a defesa de Pedro Henriques. Pol Manrubia, ainda dentro dos 21 minutos, derrubou Zé Miranda, viu o cartão azul e foi a vez de Conti Acevedo brilhar, travando o livre direto de Zé Miranda.
Aos 23 minutos Danilo Rampulla foi derrubado por Zé Miranda e, de livre direto, o capitão Luís Querido voltou a ser feliz, colocando o Óquei de Barcelos a vencer por 5-4. A pouco mais de um minuto do final Luís Querido dispôs de um penálti, por falta de Nil Roca sobre Danilo Rampulla, mas permitiu a defesa de Pedro Henriques, antes do Benfica retirar o guarda-redes, arriscando com cinco jogadores de campo, o que valeu o sexto golo do Óquei de Barcelos, a 38 segundos do final, marcado por Danilo Rampulla.
O Óquei de Barcelos está assim na final do campeonato nacional de hóquei em patins, numa temporada histórica, e aguarda agora pelo adversário, que sairá da outra meia-final, entre FC Porto e Sporting.