Recorde as incidências da partida
Depois do Manchester City ter vencido o Wolverhampton por 3-0, o Arsenal respondeu à pressão com... magia, cada vez mais ambicioso em conquistar o título de campeão, 19 anos depois.
O início de jogo até demonstrou um Arsenal com falta de precisão no passe, apesar da energia e desejo habituais. O Mancheter United, com nove vitórias em dez jogos, tinha também aqui um real teste à sua atual capacidade, e saiu mesmo na frente, aos 17 minutos, com Bruno Fernandes a servir Rashford para um golo mágico, com a bola a passar entre as pernas de Thomas Partey, alojando-se no canto inferior da baliza de Ramsdale.
O golo do United, porém, serviu como despertador para o Arsenal. Aos 24 minutos, cruzamento de Granit Xhaka, cabeceamento fortíssimo de Nketiah, 1-1 no marcador.
Depois do intervalo, pasme-se, o ritmo subiu ainda mais. Aos 53 minutos a equipa da casa operou a reviravolta, com Bukayo Saka a rematar, sem qualquer hipótese para De Gea, festejando pelo terceiro jogo consecutivo diante do Manchester United.
E, tal como aconteceu na primeira parte, agora com os papéis invertidos, os red devils responderam quase de imediato: já depois de Ramsdale negar o segundo golo de Rashford, com soberba defesa, Christian Eriksen bateu o canto que Lisandro Martínez cabeceou para o empate, aos 59 minutos.
O Arsenal foi, então, novamente em busca da vitória, Saka rematou ao poste, Nketiah obrigou De Gea a uma defesa por instinto e, em cima do minuto 90, Eddie Nketiah conseguiu mesmo chegar ao bis, fazendo o 3-2 com que os gunners ultrapassaram o Manchester United.