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Inter e Bayern, o denominador comum das últimas 11 finais do Mundial

Upamecano é um dos seis jogadores do Bayern ainda em prova.
Upamecano é um dos seis jogadores do Bayern ainda em prova.AFP
Desde 1982 que os dois emblemas aparecem representados no jogo que decide o campeão do Mundo. Em três ocasiões (1998, 2010 e 2018) nem Alemanha, nem Itália estiveram presentes no jogo decisivo.

É uma das curiosidades que salta à vista nos Mundiais e que em 2022 se voltou a confirmar. Pela 11.ª edição consecutiva, Inter de Milão e Bayern Munique vão estar representados na final do Campeonato do Mundo.

Este ano ainda não são conhecidos os dois finalistas que vão disputar o troféu em Doha, mas seja qual for o resultado das meias-finais, está garantida a presença dos dois clubes no duelo agendado para 18 de dezembro. Isto porque os emblemas estão representados nas quatro seleções ainda em prova: França (Upamecano, Pavard, Coman e Lucas Hernández jogam no Bayern), Marrocos (Mazraoui chegou esta época aos bávaros), Croácia (Stanisic está a dar os primeiros passos em Munique e Brozovic é um dos esteios do Inter) e Argentina (Lautaro Martínez é um dos goleadores do conjunto de Milão).

A tradição começou em 1982 com Itália (Bordon, Bergomi, Marini, Oriali e Altobelli jogavam no Inter) a levar de vencida a Alemanha (Breinter, Dremmler e Rummenigge representavam o Bayern). Desde então, só em três ocasiões (1998, 2010 e 2018) é que estas duas seleções, que representam os paíes onde os clubes estão sediados, não participaram na decisão do campeão do Mundo. Ainda assim, existiram não faltaram representantes bávaros ou nerazurri.

Lizarazu (Bayern) e Djorkaeff (Inter) ajudaram a França a vencer o Brasil (3-0) de Ronaldo (Inter) no Mundial-1998; Em 2010, van Bommel, Robben (Bayern) e Sneijder (Inter) perderam a final contra Espanha (0-1 ap) ao serviço dos Países Baixos; e na última edição, Tolisso (Bayern) festejou com a França diante da Croácia (4-2) de Perisic e Brozovic (Inter).

Nota ainda para golos decisivos marcados por jogadores destes clubes, sendo que neste capítulo a vantagem é do Inter. Em 1990, Andreas Brehme (Inter) decidiu a final entre Alemanha e Argentina (1-0); em 2002, Ronaldo (Inter) bisou para dar o penta ao Brasil frente aos germânicos (2-0); em 2006 Materazzi (Inter) apontou o golo de Itália na final com a França que foi decidida nos penáltis (1-1, 5-3 gp); e, por último, Gotze (Bayern) decidiu o Alemanha-Argentina de 2014 (1-0 ap).