Após o anúncio da possível venda do Liverpool surgiu a primeira… recusa. Homem mais rico do Reino Unidos, Jim Ratcliffe, que tem uma fortuna avaliada em 21,05 mil milhões de libras (mais de 24 mil milhões de euros), revelou ao Telegraph que não está interessado em comprar o emblema orientado por Jurgen Klopp.
‘’A nossa posição evoluiu desde o verão e agora estamos concentrados no Nice e em fazer crescer a nossa ambição de tornar o clube um de topo no futebol francês para competir com o PSG. Neste momento, essa hipótese apresenta mais valor do que comprar um clube na Premier League’’, explicou o empresário que detém a INEOS, uma multinacional britânica da indústria da química.
Dono do Nice desde 2019, quando comprou o clube por 104 milhões de euros, o empresário experienciou algum sucesso na época transata ao elevar o emblema da Riviera francesa ao quinto lugar e à Liga Europa, ainda que tenha ficado a 20 pontos do campeão PSG. Um feito que, ainda assim, não o impediu de tentar adquirir o Chelsea, mas a proposta de 4,5 mil milhões de libras foi recusada e acabou por ser Todd Boehly a assumir o emblema londrino.
Influência estrangeira
Mais recente dono de um clube na Premier League, Todd Boehly manteve, também, o domínio de capital estrangeiro no principal escalão do futebol inglês. Dos 20 emblemas que disputam a prova, só cinco têm sócios maioritários ingleses – Bournemouth (Maxim Demin), Brentford (Matthew Benham), Brighton (Tony Bloom), Everton (Farhad Moshiri) e Tottenham (Joe Lewis) – sendo que a estes se pode juntar o West Ham, detido pelo galês David Sullivan, em conjunto com o checo Daniel Kretinsky e o inglês David Gold.
De resto, existe uma vasta diversidade cultural entre os clubes da Premier League que vão desde donos chineses, a gregos, sérvios e tailandeses.
Confira a nacionalidade de todos os donos dos clubes da Premier League:
Arsenal – Stan Kroenke (Estados Unidos da América)
Aston Villa – Nassef Sawiris (Egito) e Wesley Edens (Estados Unidos da América)
Bournemouth – Maxim Demin (Inglaterra)
Brentford – Matthew Benham (Inglaterra)
Brighton – Tony Bloom (Inglaterra)
Chelsea – Todd Boehly (Estados Unidos da América)
Crystal Palace – John Textor (Estados Unidos da América)
Everton – Farhad Moshiri (Inglaterra)
Fulham – Shahid Khan (Paquistão)
Leeds – Andrea Radrizzani (Itália)
Leicester – Família Srivaddhanaprabha (Tailândia)
Liverpool – John W. Henry e Tom Werner (Estados Unidos da América)
Manchester City – Grupo City (Abu Dhabi)
Manchester United – Família Glazer (Estados Unidos da América)
Newcastle United – Public Investment Fund (Arábia Saudita)
Nottingham Forest – Evangelos Marinakis (Grécia)
Southampton – Dragan Solak (Sérvia)
Tottenham – Joe Lewis e Daniel Levy (Tottenham)
West Ham – David Sulivan (Gales), Daniel Kretinsky (Rep. Checa) e David Gold (Inglaterra)
Wolverhampton – Fosun International (China).