“Obrigado por seres um ídolo e por tanto nos teres dado! Aprendi muito contigo. Deste-me valores tanto para o ciclismo como para a vida. Mudaste a minha mentalidade e não seria o ciclista do presente se não tivesses influenciado o meu passado”, escreveu o melhor voltista português da atualidade e segundo melhor de sempre nas suas contas nas redes sociais.
Único português a sagrar-se campeão mundial de fundo, em Florença 2013, Rui Costa, que conta com 33 triunfos no currículo, entre os quais três etapas na Volta a França e uma na Vuelta2023, anunciou na sexta-feira o fim da sua carreira como ciclista profissional, aos 39 anos.
“És muito mais do que o Rui Costa, campeão do mundo de 2013 e vencedor de tantas corridas. Classe é o que melhor te define, assim como disciplina e sacrifício. Um orgulho poder afirmar que tive o Rui Costa como colega de equipa e mentor. Levo comigo bons momentos que sempre saberão a pouco”, destacou Almeida.
O terceiro classificado do Giro 2023 e quarto do Tour 2024, Vuelta 2022 e Giro 2020 teve o poveiro como colega de equipa na UAE Emirates em 2022 e ambos coincidiram na seleção ainda há um mês, nos Europeus de estrada.
Profissional desde 2007, Costa, que representava atualmente a EF Education-EasyPost, esteve em três Jogos Olímpicos (Londres-2012, Rio-2016 e Paris-2024), foi três vezes campeão nacional de fundo (2015, 2020 e 2024) e outras duas de contrarrelógio (2010 e 2013).
Além de se ter destacado nas mais prestigiadas clássicas, vencendo o Grande Prémio de Montreal em 2011, conquistou três edições consecutivas da Volta à Suíça (2012-2014).
