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João Nuno Fonseca: "Benfica e FC Porto têm capacidade para chegar longe no Mundial de Clubes"

João Nuno Fonseca trabalha como adjunto do Ulsan Hyundai
João Nuno Fonseca trabalha como adjunto do Ulsan HyundaiUlsan Hyundai, Flashscore
Treinador adjunto do Ulsan Hyundai e com um percurso marcado por experiências em Portugal, França, Catar e agora na Coreia do Sul, João Nuno Fonseca prepara-se para disputar o Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Uma viagem pelo passado, presente e futuro com o jovem técnico português.

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Ulsan Hyundai prepara participação no Mundial de Clubes
Ulsan Hyundai prepara participação no Mundial de ClubesUlsan Hyundai

"A formação do Benfica é de excelência em todas as vertentes"

- O João Nuno Fonseca tem um percurso marcante no futebol de formação, sobretudo na Académica, com passagens pelo Catar, Benfica, e depois em França - no Reims e no Valenciennes. E agora, uma nova etapa na Coreia do Sul. Mas já vamos à Coreia. Antes disso, o que o levou a entrar no universo do futebol e, mais concretamente, no treino?

- Antes de mais, obrigado pelo convite. É um prazer poder partilhar um pouco da minha história e do meu percurso no futebol. Desde muito novo, o futebol esteve sempre presente na minha vida. Depois, na altura em que estava no secundário, o sucesso de José Mourinho ao comando do Futebol Clube do Porto teve um enorme impacto em mim. Criou-se dentro de mim uma vontade imensa de seguir esse caminho.

O meu percurso começou em Coimbra, na Académica, onde integrei a formação como treinador-adjunto dos sub-19. Paralelamente, colaborava com o departamento de análise da equipa principal, na altura orientada por Jorge Costa, e mais tarde por Ulisses Morais, professor Zé Guilherme e Pedro Emanuel — com quem chegámos à final da Taça de Portugal, que acabámos por vencer.

Antes de partir para o Catar, tive também a oportunidade de trabalhar com o mister Sérgio Conceição, no departamento de análise da Académica.

Esta paixão alimentou-se ainda antes de entrar na faculdade, na FCDEF, em Coimbra. Já nessa altura tinha o objetivo bem definido: construir um percurso académico orientado para a performance e o futebol de alto rendimento.

A visão de João Nuno Fonseca
A visão de João Nuno FonsecaOpta by Stats Perform, Ulsan Hyundai

- Depois dessa passagem pela formação em Coimbra e do salto para o Catar, chegou ao Benfica no início desta década, onde trabalhou com nomes como o Samuel Soares, hoje na equipa principal, o António Silva, titular indiscutível na defesa, o Tomás Araújo, o Henrique Araújo, o Hugo Félix, o Tiago Gouveia... uma verdadeira geração de talentos. Na sua opinião, entre todos os jogadores com quem teve a oportunidade de trabalhar, quem é que ainda está por dar o salto? 

- Olha, tenho acompanhado todos eles com atenção e, naturalmente, com um carinho especial pelo percurso que cada um tem feito. Se me pedires para destacar alguém, diria o Tiago Gouveia. Para além da qualidade dentro de campo, o Tiago tem um lado humano excecional. É daqueles jogadores que agregam dentro do balneário, que fazem grupo. Acho que a lesão no ombro que teve recentemente acabou por travar um pouco a afirmação que ele estava prestes a consolidar esta época.

Quando esteve emprestado ao Estoril, fez uma época fantástica. Demonstrou o impacto que pode ter numa equipa e todo o seu talento. Na minha opinião, o Tiago está agora mesmo naquele ponto de viragem, pronto para se afirmar definitivamente e dar o salto para outros patamares. Vejo nele qualidades únicas para isso acontecer. Está à porta.

- Na sua opinião, o Benfica tem dado as oportunidades certas ao talento que forma na academia? Sente que os jogadores têm, de facto, espaço para se afirmar na equipa principal?

- Sim, sem dúvida. Acho que, não só do ponto de vista estrutural, mas também em termos de oportunidades e metodologia, o trabalho feito no Benfica está muito à frente. Diria mesmo que é de excelência em todas as vertentes que contribuem para a formação de um jogador.

A forma como tudo está pensado para preparar o atleta da melhor maneira possível para chegar à equipa principal é exemplar. Agora, como sabemos, as oportunidades surgem e é preciso estar preparado, como aconteceu com o António Silva, que agarrou a chance quando surgiu uma lesão no plantel e se afirmou com autoridade no Benfica. O mesmo com o Tomás Araújo, que aproveitou o empréstimo para crescer e regressar com mais força.

Há qualidade, há trabalho, e há um caminho bem definido. Mas a verdade é que nem todos terão a oportunidade no momento certo. O mais importante é estarem prontos para quando essa oportunidade surgir e, aí, sim, provar que têm tudo para competir ao mais alto nível.

- O António Silva apareceu com enorme impacto na primeira época, mas tem mostrado alguma irregularidade recentemente. Fica surpreendido? Acredita que o contexto à volta da equipa também pode ter influenciado esse momento de forma?

- Sim, acho que a questão da regularidade também depende muito da forma como olhamos para esses momentos. O António tem, sem dúvida, todo o potencial para ser, neste momento, uma aposta segura, especialmente no cenário de saída de um dos outros dois defesas-centrais. Tal como o Tomás, vejo nos dois um enorme potencial, que já está a ser demonstrado de forma clara. São jogadores que têm não só qualidade técnica e táctica, mas também a maturidade para assumir esse espaço num contexto exigente como o do Benfica.

- Podemos acreditar que será a dupla de centrais titular do Benfica no futuro?

- Calculo que sim. Aliás, se olharmos mais numa perspetiva de futuro, independentemente dos erros que o António possa ter cometido em alguns jogos, acredito que tudo isso faz parte do processo de crescimento. E, naturalmente, numa estrutura como a do Benfica, esses momentos tornam-se ainda mais visíveis.

Mas tanto o António como o Tomás têm uma mentalidade muito forte. São jogadores que encaram os desafios como oportunidades para crescer, e não como obstáculos. Têm uma atitude de aprendizagem constante, não se deixam abalar por episódios menos positivos e transformam essas experiências em motivação para evoluírem. Aliás, já o disse publicamente: se não estiver o Rúben Dias, vejo neles - no António e no Tomás - o futuro da Seleção Nacional.

- Tendo trabalhado de perto na formação tanto em Portugal como em França, dois países com uma aposta clara no talento jovem e realidades muito próprias, quem considera estar, atualmente, um passo mais à frente no processo de desenvolvimento de jogadores?

- Portugal, sem dúvida. E não digo isto apenas por ser português - digo porque vivi de perto realidades diferentes em clubes como o Nantes, o Stade Reims e o Valenciennes, e percebi que existe um gap muito grande entre o fim do processo de formação e a entrada no futebol profissional em França.

Em Portugal, esse momento tem sido muito bem pensado. E aqui, deixo um enorme aplauso à Federação, pelo trabalho desenvolvido com a criação e consolidação da Liga Revelação. Essa competição tem sido fundamental para facilitar essa transição tão sensível nos jogadores. Permite que os jovens tenham minutos em competição séria, sem estarem sob a pressão típica da luta pela subida ou pela manutenção de divisão.

A Liga Revelação é extremamente competitiva e falo com conhecimento de causa, porque já participei nela como treinador-adjunto. A meu ver, esta é a grande diferença em relação a França, onde esse espaço competitivo pós-formação praticamente não existe. Lá, muitos talentos acabam por ficar retidos nos escalões Naciotal 1, 2 ou 3, em contextos onde já competem com jogadores muito mais velhos e experientes, o que dificulta a afirmação dos mais jovens.

Por isso, digo com toda a convicção: Portugal está um passo à frente de França quando falamos da transição entre formação e futebol sénior.

Luis Enrique tem uma relação próxima com os jogadores do PSG
Luis Enrique tem uma relação próxima com os jogadores do PSGFRANCK FIFE / AFP

Os elogios a Luis Enrique: "Promove um ambiente de conforto entre treinador e grupo"

- PSG conquistou finalmente a Liga dos Campeões, com Luis Enrique ao leme e vários portugueses a destacarem-se, dentro e fora de campo. Foi uma surpresa para si? Como avalia o trabalho feito nesta temporada?

- Não me surpreende por causa da visão estratégica de alguém como Luís Campos, que está por trás de tudo isto. A forma como ele estrutura o clube e torna essa estrutura funcional e eficiente é determinante. Depois, há o talento que foi recrutado e, acima de tudo, a aposta clara na continuidade de um treinador que, a meu ver, está muito à frente, tanto no plano tático como no plano humano.

Para mim, é um dos treinadores mais preparados da atualidade. E não só agora - se recuarmos ao que foi o seu percurso no Barcelona e, mais tarde, na seleção espanhola (ainda que aí não tenha tido tempo suficiente para mostrar todo o seu valor), percebemos que estamos a falar de alguém muito alinhado com o pensamento e o bem-estar do jogador.

Ele promove um ambiente de conforto e de confiança entre treinador e grupo, algo que considero cada vez mais essencial na gestão de equipas de alto rendimento. O lado humano é, hoje, tão importante como o conhecimento técnico-tático e ele representa isso na perfeição.

 

João Nuno Fonseca integra equipa técnica do Ulsan Hyundai
João Nuno Fonseca integra equipa técnica do Ulsan HyundaiUlsan Hyundai

"Queremos que o Ulsan seja uma das surpresas do Mundial de Clubes"

- Como é que surgiu este desafio no Ulsan na sua carreira? O que o motivou a dar esse passo e abraçar um projeto tão diferente?

- Conheci o treinador ainda antes de entrar no Stade Reims, fruto do percurso que estava a fazer na altura no Benfica. Houve um primeiro contacto, surgiu esse conhecimento mútuo, e estive prestes a segui-lo para a seleção da Malásia. No entanto, acabou por surgir mais cedo a proposta do Stade Reims e foi por aí que segui naquele momento. Portanto, essa ligação com o treinador vem já de trás. E neste último ano, com algumas opções em cima da mesa, acabei por optar por um desafio completamente distinto, numa cultura nova, num futebol diferente, e com a cereja no topo do bolo: poder participar num Campeonato do Mundo.

- O que é que distingue o futebol sul-coreano de outros campeonatos onde já esteve?

- O futebol na Coreia do Sul é, diria eu, um futebol de posse, mas uma posse que, muitas vezes, não se traduz em golos. Isso tem sido algo que tenho observado com bastante atenção, porque vejo claramente o impacto que a cultura local tem na forma como se define no último terço do terreno.

E quando falo de cultura, refiro-me ao contexto social e histórico: estamos num país que ainda vive, entre aspas, “em guerra”, e isso reflete-se até na forma como os jogadores crescem. Existe um certo receio em assumir o erro. Na formação, por exemplo, sinto que muitos jogadores se retraem perante a hipótese de arriscar um remate. Têm medo de falhar, porque o erro nem sempre é bem aceite. E, muitas vezes, em vez de finalizarem, optam por continuar a circular a bola. É um traço cultural que tenho debatido bastante internamente.

O grupo do FC Porto no Mundial de Clubes
O grupo do FC Porto no Mundial de ClubesFlashscore

Ainda assim, é um futebol tecnicamente muito evoluído. Os jogadores são altamente capacitados para resolver situações em espaços curtos, com grande qualidade técnica. Agora, fisicamente, não são tão fortes quanto os atletas com quem trabalhei noutras paragens. Essa é uma diferença notória quando comparo com o que vivi, por exemplo, em Portugal ou França.

- Considera que esse é um dos aspetos a melhorar no futebol coreano - tornar o jogador sul-coreano mais robusto, mais preparado fisicamente para contextos de alto rendimento?

- Talvez, talvez. Mas não gosto muito de afirmar isso de forma definitiva, porque acredito que é fundamental respeitar a natureza dos jogadores. E quando se respeita essa identidade, o tipo de intervenção que deve ser feita passa, muitas vezes, por aspetos mais táticos. E quando digo tático, refiro-me a detalhes como a definição no último terço, a forma como se chega a essas zonas do terreno e o equilíbrio que se mantém atrás para prevenir determinados contra-ataques. São pormenores que, quando bem trabalhados, fazem toda a diferença.

Por isso, acredito que a evolução do futebol na Coreia vai passar muito por aí. Ou seja, por uma maior sofisticação tática nos próximos anos, sem nunca desvirtuar aquilo que os jogadores são por natureza.

O grupo do Benfica no Mundial de Clubes
O grupo do Benfica no Mundial de ClubesFlashscore

- O Ulsan é tricampeão da Coreia e agora chega ao Campeonato do Mundo de Clubes. Vão defrontar equipas como o Mamelodi Sundows, o Fluminense e o Borussia Dortmund - um grupo que está longe de ser fácil. Qual é o principal objetivo da equipa nesta competição?

- Bom, é um grupo que, antes de mais, nos permite sonhar. Acredito que o foco deve ser sempre jogo a jogo e esse é o nosso tónico principal. Pensar jogo a jogo vai permitir-nos entrar em cada partida com o objetivo de pontuar, e esse pensamento está presente em toda a estrutura da equipa. Sabemos que temos capacidade para o fazer.

O Ulsan é um clube com peso no panorama asiático. Em 2020 venceu a Liga dos Campeões Asiática e tem estado presente em praticamente todas as fases finais da competição nos últimos anos. Portanto, dentro do contexto asiático, é uma equipa altamente competitiva.

Agora, claro, estamos a falar de uma competição à escala mundial. O Campeonato do Mundo de Clubes é sempre especial, e sabemos que as surpresas fazem parte deste tipo de torneio. O nosso objetivo é, precisamente, tentar ser uma dessas surpresas.

- O que espera da participação do Benfica e do FC Porto neste Mundial de Clubes?

- Espero, como português orgulhoso que sou, que ambas as equipas vão o mais longe possível. E acredito sinceramente que têm qualidade para isso. Tanto o Benfica como o FC Porto têm capacidade para chegar longe nesta competição.

Agora, tudo vai depender de um fator-chave: a recuperação entre jogos. Esse, para mim, é o ponto fundamental. A forma como se gere o tempo de descanso, a recuperação física e as cargas de treino vai fazer toda a diferença. Tanto nós como as restantes equipas teremos de dar um passo em frente nesse aspeto. Se a gestão não for bem feita, se não houver um controlo eficaz da recuperação entre partidas, aí sim poderão surgir os maiores problemas ao longo da competição.

João Nuno Fonseca trabalha na Coreia do Sul
João Nuno Fonseca trabalha na Coreia do SulUlsan Hyundai

"Adorava regressar ao meu país"

- Neste momento está a desempenhar funções como treinador adjunto. Para quando um projeto como treinador principal? Ou sente que ainda é cedo para dar esse passo?

- Não, cedo não é. Aliás, isso já esteve para acontecer, mas ainda não aconteceu simplesmente porque o projeto certo ainda não bateu à porta.

- Mas quando diz que já esteve para acontecer… era em Portugal esse projeto?

- A verdade é que já esteve para acontecer mais para fora de Portugal do que em Portugal. Nos últimos quinze anos de carreira, mais de metade foi passada no estrangeiro. Ainda assim, digo sempre com orgulho que sou português e que adorava poder regressar ao meu país, a um futebol que tanto admiro e que, na minha opinião, tem imenso para oferecer ao panorama europeu.

Portugal é uma verdadeira montra de talento, com jogadores com uma capacidade acima da média. O que acontece, muitas vezes, é que ainda falta visão para apostar em treinadores jovens. Felizmente, isso tem vindo a mudar nos últimos anos, com exemplos como o João Pereira, o Luís Pinto, o Vasco (Botelho da Costa), treinadores da minha geração, que começaram mais cedo em escalões inferiores e hoje estão a afirmar-se.

Os próximos jogos do Ulsan Hyundai
Os próximos jogos do Ulsan HyundaiFlashscore

No meu caso, como treinador adjunto, o percurso tem-me levado para fora. Mas nunca se sabe. O livro está sempre aberto e as malas sempre prontas para um regresso.

- E em relação ao Ulsan, que jogadores é que devemos ter debaixo de olho neste Campeonato do Mundo de Clubes? Há algum nome que acha que pode surpreender?

- Olha, não vou individualizar,  até porque sempre fui um defensor do coletivo. E acho que destacar individualmente algum jogador neste momento seria injusto para com todos os outros. Todos aqueles que entrarem de início contra o Sundowns serão, à data de hoje, os nossos melhores jogadores para representar a equipa.

O que posso dizer é que quem assistir ao jogo vai perceber que o jogador coreano é, tecnicamente, muito evoluído. Isso tem sido, aliás, uma das descobertas mais fascinantes para mim nesta experiência. São jogadores extremamente trabalhadores, abnegados, e com uma enorme capacidade de absorver ideias. Esforçam-se genuinamente por respeitar aquilo que o treinador pretende. Tem sido uma experiência fantástica até agora.

- A componente estratégica e tática tem evoluído na Coreia? Sente que o futebol sul-coreano está a dar passos nessa dimensão do jogo?

- Sim, sem dúvida. Notamos, a nível interno, uma maior adaptação dos adversários àquilo que somos e isso é natural, tendo em conta que somos os campeões em título. Os adversários estudam-nos mais, ajustam-se às nossas características e tentam neutralizar os nossos pontos fortes.

A competitividade no campeonato, especialmente este ano, tem sido claramente superior à dos últimos três ou quatro anos aqui na Coreia. Muito disso deve-se à entrada de treinadores estrangeiros, que trouxeram novas ideias, diferentes formas de jogar e elevaram o nível da liga. Isso, inevitavelmente, contribui para a evolução do futebol sul-coreano.

- Neste momento, o vosso campeonato vai com cerca de dezoito, dezenove jornadas - ou seja, estão sensivelmente a meio da época. Isso faz com que este Campeonato do Mundo chegue, talvez, numa fase menos ideal para vocês, certo?

- Tivemos um mês de maio bastante sobrecarregado, em que realizámos oito jogos nesse período. E isso acabou por nos proporcionar uma preparação muito real para o que será o Campeonato do Mundo. Diria até que, nesse sentido, podemos estar um passo à frente em termos de ritmo competitivo e de preparação, sobretudo em comparação com algumas equipas europeias que, embora tenham feito muitos jogos ao longo da época, podem chegar a esta fase com níveis de fadiga acumulada.

- Porque as equipas europeias estão em fim de época e vocês estão a meio. É isso?

- Precisamente. Tanto nós como o Fluminense estamos, neste momento, a meio da época - digamos que estamos a “tocar” o ponto intermédio do calendário competitivo. Por outro lado, o Sundowns e o Borussia Dortmund são equipas que acabam de encerrar as suas épocas desportivas e trazem consigo uma sobrecarga de jogos muito diferente da nossa. Essa diferença no momento competitivo de cada equipa pode ter impacto, tanto na frescura física como na gestão emocional e tática dos jogos.

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