"É um projeto difícil, mas que me fascina e me atrai", acrescentou o pentacampeão olímpico de biatlo - que em breve se tornará hexacampeão, depois de um concorrente ter sido desclassificado por doping.
Mais de um ano após a surpreendente atribuição dos Jogos Olímpicos de 2030 aos Alpes franceses, a nomeação do futuro responsável da Cojop foi adiada e acaba de ser adiada há alguns dias, para o final de janeiro, nesta fase.
"Quando, como eu, se teve a oportunidade de crescer e de se desenvolver graças aos Jogos Olímpicos, percebe-se o poder de um projeto como este. Do ponto de vista desportivo, claro, mas também do ponto de vista do que pode trazer a uma região e da transição que é necessária para os desportos de inverno hoje em dia", explicou o pirenaico de 36 anos, que vive em Annecy, no sopé dos Alpes.
"Estou convencido de que estamos num ponto de viragem da história em que os Jogos Olímpicos têm muito a contribuir", insistiu.
"Espero poder trazer toda a minha experiência e todo o meu desejo a este projeto, que espero que seja único para a França, depois dos Jogos de Paris", afirmou Fourcade, acrescentando que não tem"qualquer controlo sobre o calendário".
Os Jogos Olímpicos de 2024 "foram um exemplo magnífico do que o desporto nos pode trazer, de como nos pode unir enquanto país e de como pode fazer avançar as coisas na direção certa. Estou certo de que podemos continuar a estar à altura deste magnífico desafio, como fizeram Tony Estanguet (Presidente de Paris-2024) e as suas equipas", acrescentou o desportista francês mais condecorado da história dos Jogos Olímpicos, atualmente empatado com o judoca Teddy Riner.
No início da semana, fontes próximas das negociações falaram à AFP de um cenário preferido que envolveria Fourcade, pelo menos durante algum tempo, com o antigo primeiro-ministro Michel Barnier, que co-presidiu à organização dos anteriores Jogos Olímpicos de inverno de França, os realizados em Albertville em 1992.