Speedy González, de 31 anos, apresentava "ferimentos causados por arma de fogo", informaram as autoridades. Uma segunda vítima, não identificada, faleceu enquanto era levada para um hospital.
O ataque armado ocorreu dentro de uma residência na província costeira de Esmeraldas, fronteiriça com a Colômbia e assolada por bandos do narcotráfico em confronto. A polícia não informou as causas do crime.
No meio da escalada de violência no país, os homicídios subiram de seis por cada 100.000 habitantes em 2018 para 38 em 2024, com o recorde de 47 em 2023.

Com a morte do jogador do 22 de Julio, da Série B, já são três futebolistas falecidos em setembro pela violência no Equador, antes considerado uma ilha de paz entre Colômbia e Peru, os maiores produtores mundiais de cocaína.
Nada novo no Equador
Na quarta-feira, 10 de setembro, um ataque armado na cidade costeira de Manta (sudoeste) causou a morte de Maicol Valencia e Leandro Yépez, ambos jogadores da equipa Exapromo Costa, da segunda categoria.
Yépez havia ficado gravemente ferido pelos disparos e faleceu dias depois no hospital. Segundo o clube, os futebolistas foram vítimas colaterais, já que o ataque não era dirigido a eles.
González também jogou nos clubes equatorianos Liga de Quito e Independiente del Valle. A Federação Equatoriana de Futebol (FEF), assim como os clubes locais, expressaram suas condolências à família do desportista.
