José Gomes elogia Casa Pia mas lembra: "Pode haver algum relaxamento"

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José Gomes elogia Casa Pia mas lembra: "Pode haver algum relaxamento"
José Gomes não pode contar com João Afonso e André Vidigal, por castigo
José Gomes não pode contar com João Afonso e André Vidigal, por castigo
LUSA
O treinador do Marítimo disse este sábado que a visita ao Casa Pia, na 25.ª ronda da Liga, será uma final num estádio "mítico", com o objetivo de "manter viva a esperança" da manutenção.

"Vamos jogar uma final num estádio que realmente é mítico pelas finais que lá já se realizaram. Não é menos importante do que o jogo com o Santa Clara pela situação em que nos encontramos, pela jornada em que não sabemos como vão ficar os nossos adversários e para podermos manter viva a esperança de sairmos deste lugar, na eventualidade de haver deslizes nas equipas que estão imediatamente acima de nós", afirmou José Gomes, na antevisão ao encontro da 25.ª jornada da Liga.

Siga aqui as incidências da partida

Para o encontro diante do Casa Pia, o técnico natural de Matosinhos espera ver um Marítimo "no seu máximo, em tudo aquilo que é preciso para encarar este jogo como uma final", sabendo que do outro lado vai estar "uma equipa muitíssimo bem organizada a nível defensivo e com, provavelmente, o contra-ataque e ataque rápido mais bem preparado".

Sobre o adversário que ocupa o tranquilo sétimo lugar na classificação, mas que tem oscilado em termos de resultados na segunda volta do campeonato, José Gomes garantiu que a "força se mantém".

"Aquela coesão defensiva, com três centrais, com dois médios sempre muito próximos a ajudar os três centrais, com os laterais a ajudarem a fechar defensivamente uma linha de cinco e a velocidade e a facilidade com que eles saem para o contra-ataque, essa força mantém-se", explicou.

Quanto à fase menos consistente dos "gansos", adiantou, "numa análise à distância", que, "quando se fica rapidamente acima das expectativas e no fundo se garante aquele que era o objetivo primeiro com muita antecedência, pode haver aqui e ali algum relaxamento", frisando que certamente o seu treinador "já alertou e está precavido disso".

Para José Gomes, "o importante é fazer de tudo para ganhar o jogo" e explorar aqueles que já eram os pontos menos fortes do adversário desta jornada e aproveitá-los da melhor maneira.

"Também temos jogadores rápidos e com capacidade de fazer deslocar os médios deles para conseguirmos criar espaço mais próximo da linha defensiva. Vamos procurar fazer isso e acho que vamos conseguir fazer um bom jogo, estamos preparados, sabendo que vai ser contra uma equipa muitíssimo bem organizada e muito difícil de bater como demonstrou sobretudo na primeira volta", adiantou o treinador de 52 anos.

Para o embate no Jamor são esperados cerca de cinco centenas de adeptos maritimistas, apoio que, segundo o treinador, "é sempre importante e com esse impacto de número, de grandeza, é extraordinário".

José Gomes conta com o regresso de Val Soares suspenso diante do Benfica e Rafael Brito cedido pelos "encarnados", mas fica privado de João Afonso e André Vidigal, que cumpriram a sequência de amarelos na última partida.

A questão sobre se o polémico desfecho do encontro da primeira volta, devido à expulsão de Vítor Costa, em que o Casa Pia venceu por 2-1, poderia servir de motivação, recebeu resposta negativa por parte do técnico, que referiu que "às vezes o exagero na revolta, quase vingança, de coisas que aconteceram ao nível desportivo, normalmente trazem algum azedume a quem procura esse espaço".

"É sempre importante manter viva essa agressividade competitiva, seja qual for o adversário, mas vamos concentrar-nos naquilo que temos a fazer. É importante termos jogadores focados naquilo que têm de fazer", concluiu.

O Marítimo, na 16.ª posição, com 16 pontos, visita o Casa Pia, sétimo, com 35, no domingo, às 15:30, num encontro dirigido pelo árbitro António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria.