Segundo dados recolhidos pelo Flashscore, a possibilidade de José Mourinho assumir o comando técnico da Seleção Nacional numa espécie de regime part-time, acumulando o cargo de selecionador com o de treinador da Roma, conforme foi veiculado por alguma comunicação social, está descartada e nunca esteve sequer em cima da mesa.
José Mourinho está na segunda temporada no comando técnico do clube romano e, nesta altura, não mostra grande abertura para deixar o projeto a meio. Curiosamente, o treinador português chegou esta quinta-feira a Portugal mas em direção ao Algarve, para um estágio de uma semana da Roma, que vai realizar três jogos particulares, diante do Cádiz (Espanha), Casa Pia e RKC Waalwijk (Países Baixos).
Daí que a chegada de José Mourinho ao cargo de selecionador nacional, algo que o treinador nunca escondeu ser um objetivo de carreira, poderia ser imediata mas sempre perante um acordo entre FPF, Roma e treinador.
Nesta altura, porém, ganha força o cenário de Rui Jorge, atual selecionador sub-21, poder assumir o cargo de selecionador AA, à imagem do que aconteceu na vizinha Espanha, onde Luis de la Fuente foi promovido dos sub-21 à seleção principal, ocupando o lugar de Luis Enrique.
No caso português, porém, a passagem de Rui Jorge seria interina, mais precisamente até junho de 2023, com José Mourinho a assumir, aí, após terminar a época com a Roma, o cargo de selecionador nacional.
Outra dúvida terá a ver com a duração do contrato, uma vez que o mandato de Fernando Gomes como presidente da FPF termina em 2024, precisamente a duração do vínculo que tinha Fernando Santos.