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Juíza do caso Dani Alves recusa participação de associações de espaços de diversão noturna

Dani Alves está detido desde janeiro, a aguardar julgamento
Dani Alves está detido desde janeiro, a aguardar julgamentoAFP
Anna Marín, a juíza que lidera o processo de agressão sexual contra Dani Alves, devido ao crime alegadamente cometido a 30 de dezembro, em Barcelona, rejeitou esta terça-feira o pedido da Federação Catalã de Associações de Atividades Musicais e de Restauração e da Associação Patronal da Vida Noturna Spain Nightlife, que pretendiam fazer parte da acusação ao lateral internacional brasileiro de 39 anos.

O objetivo das duas associações passava por serem incluídas no julgamento de Dani Alves, como "acusação popular", juntando-se ao Minitério Público Espanhol e, claro, à vítima do alegado crime.

Anna Marín, porém, explicou que as duas associações que formularam o pedido "não têm legitimidade suficiente" para fazer parte do processo e que "não demonstraram previamente o seu interesse direto no assunto", na altura dos factos.

"O interesse de participar no processo não pode ser sustentado pela defesa genérica da imagem e do prestígio do setor de casas noturnas (e esse é o caso)", decidiu a juíza Anna Marín.

As duas associações, porém, já recorreram desta decisão, com críticas à juíza nomeada para o caso.

Recorde-se que no passado dia 6 o próprio Ministério Público Espanhol tinha-se mostrado contra a participação das duas associações. A Federação Catalã de Associações de Atividades Musicais e de Restauração, porém, já esteve presente, como acusação, em outras 25 investigações em casos de violência em espaços de diversão noturna.

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