O primeiro julgamento sobre a morte de Maradona em 2020 foi anulado em maio, depois de ter sido revelado de forma sensacional que um dos juízes tinha participado num documentário clandestino sobre o julgamento.
Uma nova bancada de três juízes foi nomeada em julho, para realizar um novo julgamento.
Os advogados do médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, uma das sete pessoas acusadas de homicídio culposo pela morte da estrela, pediram que dois juízes fossem afastados do caso, dizendo temer que "não fossem imparciais".
Os juízes rejeitaram o pedido, afirmando que se baseava em "conjeturas" e "especulações". Ainda não foi marcada uma data para o novo julgamento.
Maradona, considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos, morreu em novembro de 2020, aos 60 anos, enquanto recuperava de uma cirurgia ao cérebro.
Morreu de insuficiência cardíaca e edema pulmonar agudo – uma condição em que o líquido se acumula nos pulmões – duas semanas depois de ter sido operado.
A sua equipa médica foi levada a julgamento devido às condições da sua convalescença em casa, que o Ministério Público descreveu como negligência grave.
Correm o risco de serem condenados a penas de prisão de oito a 25 anos se forem condenados por "homicídio com dolo eventual", ou seja, por terem seguido um curso de ação apesar de saberem que isso poderia levar à sua morte.