“Vou tentar ligar para o Carlos Queiroz e acalmar as coisas. Nunca o critiquei, nem a ele nem à equipa iraniana. Alguns pensaram até que ele estava a criticar o árbitro, por causa da forma como eles estavam a comportar-se no banco de suplentes. Tudo o que descrevi foi a sua forma emocional de fazer as coisas, o que é até admirável. O banco de suplentes vive muito o jogo. Eles estão a saltar para cima e para baixo e o Carlos é uma pessoa muito emocional, está constantemente a tentar dar aos seus jogadores toda a sua energia e direção”, explicou Klinsmann, antigo internacional alemão e antigo selecionador de Estados Unidos e Alemanha.
Para já não há ainda resposta do Irão sobre esta resposta de Klinsmann, depois do comunicado feito à FIFA, nem de Carlos Queiroz, que tinha convidado o alemão a conhecer a delegação e a cultura iranianas, exigindo, no entanto, a sua demissão do Grupo de Estudos Técnicos do Mundial do Catar.
Recorde-se que, à BBC, Klinsmann tinha insinado que a seleção iraniana teria influenciado a arbitragem na vitória por 2-0 sobre o País de Gales, chegando mesmo a recordar que Carlos Queiroz tinha falhado como selecionador da Colômbia e que o Irão seria mais "a sua praia".