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Jogo com o Arouca: "Não é só o sentimento do último jogo, é o sentimento que trazemos dos últimos três meses, isso é que é importante. Olhamos para trás e temos a oportunidade de evoluir e crescer. Fizemos mais uma reviravolta no Mónaco, três pontos preciosos e uma felicidade momentânea. Olho para estes três meses de muito trabalho. Tivemos 58 treinos, desses tivemos 23 com o plantel completo e desses 23, antes e depois do jogo, tivemos nove treinos. São nove treinos em três meses. Não é só olhar para o que de bom aconteceu no Mónaco, mas para estes três meses. É isso que nos dá confiança de prolongar este bom momento amanhã (domingo)".
Di María: "O que é de realçar é o rendimento da equipa. Estamos muito satisfeitos com toda a gente e com o Di María. É um grande jogador. Tenho o prazer de trabalhar com ele e perceber que é um grande homem. O exemplo disso é vê-lo nos últimos minutos a sofrer tanto, como se fosse a final de um Mundial. A gestão é olhar para cada um de forma individual e perceber qual a melhor maneira de tirar rendimento dos jogadores. Não tem tratamento especial, temos de olhar para cada um deles enquanto indivíduo e tomar as melhores decisões em função disso".
Gestão de Otamendi: "O Nico tem sido um campeão. Aproveito até para reforçar. Ele está nomeado para o melhor onze da FIFA e é um privilégio ter jogadores deste calibre no nosso plantel. Regressou da seleção com um pequeno toque, se calhar vinha com ideia de recuperar bem para o Mónaco e quando percebeu que o Tomás não estava disponível deu dois passos em frente para jogar com o Estrela da Amadora. Os resultados positivos ajudam na recuperação. Tem tido um bom rendimento. A linha defensiva, os quatro estiveram muito bem. Todos têm trabalhado bem, mesmo os que têm jogado menos. Tinha de ser em unidade e eles estiveram muito bem. Só uma linha defensiva coesa como a nossa podia travar os ataques do Mónaco. Jogar de três em três dias há sempre risco de lesão. Temos de olhar para cada um deles. Há jogadores que recuperam melhor do que o outros. O Nico (Otamendi) e o Aursnes recuperam muito bem. Tem a ver com a forma como se tratam dentro do campo".

Roda no final do jogo: "Nem foi mensagem para dentro, nem para fora. O que se passou foi um ato de liderança. Terminou o jogo, cumprimento o quarto árbitro e senti uma grande alegria e sentimento de dever cumprido. O que fiz foi isso. Elogiar pelo esforço da vitória, transmitir crença no processo e depois de visão: felizes pela vitória, mas há um futuro pela frente com sete/oito jogos até ao final do ano importantes para nós. Era um ato de liderança que senti que devia ter feito naquele momento. Ficamos felizes pela vitória, mas não podemos estar satisfeitos e a nossa visão tem de ser mais. Tenho dito que o nosso objetivo até ao final do ano é, com os jogos que temos pela frente, é chegar ao segundo lugar e reduzir distâncias para o primeiro".
Descanso para Di María: "Tem de ser de todos. Temos de ter os olhos na bola e isso é o jogo de amanhã (domingo). Não jogou com o Bayern para ser poupado para os jogos seguintes porque acreditei que era a melhor estratégia. É assim que vou decidindo. Não temos margem de erro e por isso a gestão tem de ser diária e o compromisso tem de ser o jogo com o Arouca, um adversário competente, que gosta de ter bola. Acabei de ver vários jogos, vi o jogo com o Braga, o Arouca faz um bom jogo, tem mais posse de bola, o Vasco (Seabra) já provou que é um treinador competente que pode vencer os grandes. Aproveito também para referir, sobre a gestão do plantel, que o único jogador que ainda não jogou foi o Tiago (Gouveia) por lesão, todos os outros já tiveram oportunidade de jogar".
Planos para a posição de defesa-central: "É um assunto fechado. Estamos muito satisfeitos. Temos o Otamendi, campeão do mundo pela Argentina, dois centrais que representam a seleção e temos um miúdo, o Adrian (Bajrami) que está a aprender com estes três. Esta é a nossa política, ter gente competente de fora, formada em casa e gente a aprender. Não há plano B. Temos os miúdos que chamamos para treinar connosco nas variadas posições".
Arthur Cabral: "Não há lugares garantidos, tem de ser em função do rendimento. O Arthur não ameaça ninguém, ele, o Amdouni e o Pavlidis trabalham para a equipa. Falava-se da crise de avançados e no último jogo cada um deles marcou o seu golo. Isso é que nos deixa satisfeitos. Os pontas de lança estão a aprimorar movimentos que eu gosto. O Pavlidis tem seis golos, o Arthur quatro e o Amdouni quatro. Isso é que é importante para a equipa".

Renovação Di María e possibilidade de trabalhar com ele como adjunto: "Às vezes ficam cansado destas respostas, mas tem de ser o jogo a jogo. É gratificante ver o que está a fazer. Ainda faltam sete meses para acabar a época, a nossa exigência com ele é igual à dos outros. Estamos felizes no banco. Há um tempo um colega seu perguntou se era o melhor golo que tinha visto ao vivo, mas é de certeza um golo que nos vai marcar e vamos recordar. Ainda hoje (sábado), o Prestianni marcou um golo de bicicleta e como ele é pequenino o Otamendi estava a dizer que era de triciclo, que bicicleta é o do Di María. Temos o Ricardo Rocha, podemos ter também o Di María um dia no banco. O Ricardo Rocha tem tido um papel muito importante no nosso trabalho. São jogadores com experiência que nos ajudam a ser uma equipa técnica mais forte, mas vamos desfrutar e Deus queira que continue a jogar por muitos mais anos porque tem competência. A forma como vibrou com o último jogo no banco, o salto que faz quando termina o jogo é de alguém que está a desfrutar do momento e que está a gostar de jogar pelo Benfica".
Subida na tabela e possível quebra dos rivais: "É crença no nosso trabalho. Foi isso que passei no final do jogo. Se vencermos os nossos jogos, vamos conquistar o segundo lugar e reduzir a distância para o primeiro classificado".
Lesionados: "O Beste já está recuperado".