Hodgkinson sentiu dores na quarta-feira, após a sua última sessão de treino antes da corrida, e um exame revelou um problema que a excluiu da prova de sábado em Birmingham.
O seu objetivo era bater o recorde mundial feminino dos 800 metros em pista coberta de Jolanda Ceplak, que se mantém há 23 anos - mais tempo do que Hodgkinson, de 22 anos, tem de vida.
A incerteza agora envolve o momento do regresso de Hodgkinson às pistas, embora ela ainda espere estar apta para o Campeonato Mundial Indoor na cidade chinesa de Nanjing, em março.
A corrida deste fim de semana teria sido o primeiro evento competitivo de Hodgkinson desde que ganhou o ouro nos Jogos Olímpicos de Paris do ano passado.
"Não vou mentir, quando recebi a notícia esta tarde, derramei uma lágrima. Trabalhei tanto para este momento e estava na melhor forma da minha vida. Estou absolutamente destroçado por não poder correr para os fãs, especialmente depois de tantos terem comprado bilhetes para me verem tentar bater o recorde mundial", disse Hodgkinson numa publicação nas redes sociais publicada esta quinta-feira.
Hodgkinson, no entanto, ainda espera estar presente em Birmingham para apoiar outros atletas.
"Este evento nunca foi só sobre mim - foi sempre sobre mostrar o talento britânico, criar algo novo para o desporto e trazer mais energia e entretenimento ao atletismo. É algo em que estou empenhada a longo prazo. Estarei em Birmingham no sábado a fazer tudo o que puder para garantir que será uma noite fantástica para os atletas e os adeptos", acrescentou.