Vonn testou a pista Birds of Prey em Beaver Creek, no Colorado, como precursora antes do primeiro evento feminino da Taça do Mundo de downhill na formidável pista e, mais tarde, declarou o objetivo subjacente à sua decisão de regressar às corridas.
"Tentei manter tudo em perspetiva e não estabelecer metas muito altas, mas, em última análise, se eu puder chegar a Cortina, esse seria o meu objetivo", disse Vonn, que tem 82 vitórias na Taça do Mundo e conta um ouro entre as suas três medalhas olímpicas.
A americana tinha-se retirado em fevereiro de 2019, citando o peso físico que o desporto tinha tido no seu corpo, mas, após uma cirurgia de substituição parcial do joelho em abril, anunciou no mês passado que estava de regresso.
Vonn esteve no fim de semana passado no Festival de outono da FIS, de nível inferior, e na próxima semana em St Moritz, na Suíça, regressará ao circuito da Taça do Mundo pela primeira vez em quase seis anos.
"Não tenho dores nem inchaço e comecei esta aventura e pensei: vamos tentar", disse Vonn quando lhe perguntaram porque decidiu regressar ao desporto.
"E aqui estou eu, apenas alguns meses depois, a disputar a minha primeira Taça do Mundo e é fantástico estar de volta. Não imagina a diferença que faz poder esquiar sem dores, é um mundo completamente novo para mim e há 15 anos que não me sentia tão bem, por isso estou entusiasmada por estar de volta".
Em Beaver Creek, Vonn parecia confortável na pista Birds of Prey, mas não se sabe como se saiu em relação ao resto dos esquiadores, uma vez que só os concorrentes têm tempos oficiais.
"Não é uma corrida para mim, por isso estou a deixar um pouco no tanque, mas ainda estava a testar o equipamento e queria esforçar-me mais do que nas corridas de treino. Penso que foi uma corrida sólida", analisou.