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Luís Freire: "Merecíamos ganhar, fica esse amargo de boca"

Luís Freire defendeu que o Rio Ave foi superior ao Marítimo, sobretudo na segunda parte
Luís Freire defendeu que o Rio Ave foi superior ao Marítimo, sobretudo na segunda parteLUSA
Luís Freire, treinador do Rio Ave, não escondeu a frustração pelo golo anulado a Leonardo Ruiz, marcado aos 90+7 e revertido pelo VAR aos 90+11, que daria a vitória dos vila-condenses diante do Marítimo, na abertura da 14.ª jornada da Liga.

"Foi um jogo de campeonato, em que fomos condicionados pelo vento. Soprou para a baliza onde houve o golo do Marítimo. Tivemos oportunidades do Hernâni, depois o Marítimo atira à trave. Depois bola cá, bola lá, eles fazem golo e a partir há uma reação nossa, acabamos a primeira parte a marcar. O Marítimo teve capacidade de chegar à baliza, mas foi dividida a primeira parte", começou por explicar Luís Freire.

"Na segunda parte fomos à procura do golo, fizemos 12 remates, tentámos ao máximo que a equipa ligasse o jogo sem perder controlo emocional. Não havia jogos do José Gomes para analisar, não tínhamos conhecimento, não tínhamos referências do adversário para a estratégia na preparação do jogo. Depois na segunda parte já tivemos esse conhecimento, fomos mais agressivos na pressão, tivemos mais capacidade de chegar à baliza e fizemos muitos remates. Estávamos a favor do vento, fomos mais perigosos", defendeu o treinador do Rio Ave.

"A bola parada foi mais para nós. Fomos muito superiores na segunda parte, o Marítimo não foi tanto na primeira. Merecíamos ganhar, os jogadores foram incansáveis, acreditaram e lutaram até ao fim. Fica esse amargo de boca. Se tivesse sofrido assim no final, se tivessemos sido salvos por cinco centímetros, estaria mais preocupado. Aconteceu isto, é futebol. Ganhámos um ponto em Chaves no último minuto, agora não conseguimos ganhar mais dois", lamentou Luís Freire.