Sobre a alegada pressão sobre a jogadora do Pachuca, o dirigente natural de Motril voltou a negar categoricamente.
"Jenni está a mentir quando diz que a pressionei depois do beijo, e ela sabe que está a mentir", disse.
Acredita também que tudo foi exagerado e que a notícia do beijo esteve na ribalta durante tanto tempo como uma cortina de fumo para encobrir outros escândalos, como a amnistia.
"O meu caso durante dois ou três meses é altamente explicável para justificar o facto de se ter falado pouco de outras coisas. Falou-se muito de mim e muito pouco de outras coisas muito mais importantes", afirmou Rubiales.
Chantagem
O antigo presidente da Federação não poupou nos pormenores quando se tratou de abordar o pedido de demissão de Jorge Vilda.
"Temos estado muito sozinhos devido à chantagem que temos sofrido por parte de algumas futebolistas, que me disseram para despedir o Vilda. Quem disse que não pediu a cabeça de Vilda... pediu-me diretamente numa conversa. Queriam a cabeça dele e como eu não lha dei, e com o Jorge fomos campeões do mundo, viram que o céu estava aberto com a oportunidade e disseram, com esta teatralidade vamos levar o Vilda e o Rubiales connosco. Foi uma vingança. Há pessoas que são más, outras que são cobardes e outras de quem não se pode exigir nada porque estão cá há pouco tempo. Quando dizem que é preciso fazer mudanças estruturais, quer sejam eles a dizê-lo ou um político... estão a mentir", acrescentou Luis Rubiales.