O novo avançado do FC Porto assume que teve propostas de outros clubes, mas que decidiu aguardar para perceber qual o próximo passo da carreira após terminar contrato com o PSV.
"Se tivesse de resumir numa frase, procurava mais uma grande aventura. Um regresso, espero eu, à vida de que tanto desfrutei quando joguei em Barcelona e Sevilha", disse.
"Fui para o Sevilha com 29 anos, embora, na época anterior, tivesse praticamente fechada a ida para o Bordéus. O negócio caiu no último minuto. Desta vez, quis viver a experiência de ser jogador livre no verão, pela primeira vez na minha carreira, e ver que desafios isso traria, especialmente na minha idade", contou.
De Jong revelou ainda ter rejeitado abordagens da MLS e de clubes mexicanos no passado e recordou a importância de Farioli.
"Ele disse-me: ‘Tal como no Ajax, tenho um plantel jovem e preciso de líderes’. Falou-me da importância de criar um ambiente de família fora de campo, com saídas e momentos de convívio. Gostei da abordagem. Disse ainda que, na temporada passada, o fiz chorar quando ganhei o campeonato com o PSV e que queria ser feliz comigo esta época", afirmou.
Aos 34 anos, o ex-PSV assume que não se importa caso seja suplente no FC Porto e prometeu dar tudo quando tiver oportunidades nos dragões.
"Sabemos perfeitamente como trabalha o nosso treinador. Como avançado, jogas bastante tempo, mas não és sempre titular. Nesta fase da minha carreira nem é mau. Em vez de dar tudo em 90 minutos, também é possível fazê-lo em 60, ou 30 minutos, se entrar como suplente".

Por fim, o experiente avançado comentou ainda o falecimento de Jorge Costa.
"Eu estive no estádio, num momento de grande felicidade como é a apresentação aos sócios, e, poucos dias depois, no mesmo sítio, estávamos perante o caixão em que o Jorge Costa repousava. Fomos também, enquanto equipa, ao funeral. Foi muito intenso e triste. Era um ícone do clube, com apenas 53 anos. Sentiu-se mal durante o trabalho", lamentou.