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Luuk de Jong assume propostas e lembra conversa com Farioli: "Disse que precisava de líderes"

Luuk de Jong foi surpresa na apresentação do FC Porto
Luuk de Jong foi surpresa na apresentação do FC PortoFC Porto

Luuk de Jong, reforço do FC Porto, deu uma entrevista ao jornal neerlandês AD onde falou da mudança para os azuis e brancos e da conversa que teve com o italiano Francesco Farioli, técnico dos dragões e antigo treinador do Ajax.

O novo avançado do FC Porto assume que teve propostas de outros clubes, mas que decidiu aguardar para perceber qual o próximo passo da carreira após terminar contrato com o PSV.

"Se tivesse de resumir numa frase, procurava mais uma grande aventura. Um regresso, espero eu, à vida de que tanto desfrutei quando joguei em Barcelona e Sevilha", disse.

"Fui para o Sevilha com 29 anos, embora, na época anterior, tivesse praticamente fechada a ida para o Bordéus. O negócio caiu no último minuto. Desta vez, quis viver a experiência de ser jogador livre no verão, pela primeira vez na minha carreira, e ver que desafios isso traria, especialmente na minha idade", contou.

De Jong revelou ainda ter rejeitado abordagens da MLS e de clubes mexicanos no passado e recordou a importância de Farioli.

"Ele disse-me: ‘Tal como no Ajax, tenho um plantel jovem e preciso de líderes’. Falou-me da importância de criar um ambiente de família fora de campo, com saídas e momentos de convívio. Gostei da abordagem. Disse ainda que, na temporada passada, o fiz chorar quando ganhei o campeonato com o PSV e que queria ser feliz comigo esta época", afirmou.

Aos 34 anos, o ex-PSV assume que não se importa caso seja suplente no FC Porto e prometeu dar tudo quando tiver oportunidades nos dragões.

"Sabemos perfeitamente como trabalha o nosso treinador. Como avançado, jogas bastante tempo, mas não és sempre titular. Nesta fase da minha carreira nem é mau. Em vez de dar tudo em 90 minutos, também é possível fazê-lo em 60, ou 30 minutos, se entrar como suplente".

Os números de De Jong
Os números de De JongFlashscore

Por fim, o experiente avançado comentou ainda o falecimento de Jorge Costa.

"Eu estive no estádio, num momento de grande felicidade como é a apresentação aos sócios, e, poucos dias depois, no mesmo sítio, estávamos perante o caixão em que o Jorge Costa repousava. Fomos também, enquanto equipa, ao funeral. Foi muito intenso e triste. Era um ícone do clube, com apenas 53 anos. Sentiu-se mal durante o trabalho", lamentou.