“Não me tiveram que convencer, acho que até foi o oposto. Eu gosto dos jogadores do Uruguai e acho que representam um país que se identifica com uma cultura trabalhadora. Vamos jogar para ganhar, se perdermos temos de aprender a viver com isso. Alguns são mais mediáticos e vão ser mais falados com os erros, mas uma coisa temos de ter claro: quando corre mal é preciso batalhar. Se estiver tudo a correr bem, evitar os egos, porque o desaire pode estar ao virar da esquina”, explicou Marcelo Bielsa.
Depois de uma passagem mediática pelo Leeds, Bielsa é um nome mais sonante que Diego Alonso que substituiu o lendário Óscar Tabárez. Ainda assim, o argentino de 67 anos recusou colocar-se em bicos dos pés.
“No futebol podemos dizer que existem 20 clubes gigantes, e eu nunca consegui treinar nenhum deles, nem sequer me foi oferecida essa hipótese. Por isso, como posse ser um dos melhores treinadores do mundo sem treinar um desses clubes? Não existem esses exemplos. Não sou dos melhores do mundo”, atirou.
Recorde-se que a estreia oficial de Bielsa vai acontecer no próximo verão, com o Uruguai a disputar a edição de 2024 da Copa América, nos Estados Unidos da América.