Atualmente no Celta de Vigo, Agustín Marchesín concedeu uma entrevista ao Claro Sports, onde abordou a passagem pelo FC Porto. Contratado em 2019 ao América, o guarda-redes argentino foi titular nas duas primeiras temporadas, mas acabou por perder o lugar para Diogo Costa.
Apesar dos elogios ao internacional português, o internacional argentino deixou algum amargo de boca com os dragões pela ausência do Mundial-2022, onde a Argentina se viria a sagrar campeã do mundo.
“O primeiro ano foi excelente em todos os sentidos, o segundo foi ainda melhor com a Liga dos Campeões, mostrei ser o melhor guarda-redes em Portugal, cheguei a ir à Copa América e tudo. Depois, o treinador teve uma opção diferente e o atual guarda-redes (Diogo Costa) é um monstro, muito bom. Ainda assim, tive oportunidades e nunca me deixaram sair. Custou, foi um golpe duro porque sonhava estar no Mundial-2022 e sabia era uma hipótese real. Não compreendo, tive a possibilidade de ir para outras equipas para ter tempo de jogo e não aconteceu”, lamentou.
Recorde-se que Marchesín acabou por sair no início da época para o Celta de Vigo, onde fez 20 jogos, mas não foi o suficiente para convencer Scaloni. Emiliano Martínez, Franco Armani e Geronimo Rulli foram os escolhidos para ir ao Campeonato do Mundo.