Marcos Antunes garante que futsal angolano jamais será o mesmo depois da CAN

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Marcos Antunes garante que futsal angolano jamais será o mesmo depois da CAN

Angola fez história ao chegar à final da CAN de Futsal
Angola fez história ao chegar à final da CAN de FutsalCAF
O selecionador angolano de futsal, o português Marcos Antunes, disse esta terça-feira à Lusa que o futsal angolano “jamais será o mesmo”, depois do inédito segundo lugar alcançado na Taça das Nações Africanas e do apuramento para o mundial.

Com o título de vice-campeão africano, e consequente apuramento para o Campeonato do Mundo de futsal, que se vai disputar de 14 de setembro a 06 de outubro, no Uzbequistão, o treinador luso garante que Angola vai enfrentar os seus adversários de maneira destemida.

“O futsal angolano jamais será o mesmo: é inevitável e um facto. E o objetivo é sempre jogar olhos nos olhos independentemente de qual o adversário, pois é por Angola. E quando assim é, e em nome de um país honrado, teremos sempre de dar a melhor resposta e atitude”, garantiu.

Quanto à campanha angolana no recente torneio africano de futsal, em que foi derrotado na final por Marrocos (5-1), Marcos Antunes, que guiou Angola à sua melhor participação de sempre, após o terceiro lugar alcançado em 2020, considerou épica a proeza alcançada.

“Foi um momento épico e histórico: fomos competentes, estrategicamente organizados e muito fortes mentalmente. Acrescento a todos estes fatores, o patriotismo puro e natural dos atletas e equipa técnica, que começavam no hino e terminavam com a bandeira sempre presente em todos os momentos”, disse.

Com o nome marcado na história do futsal angolano e africano, Marcos Antunes manifestou sentimento de orgulho pelo título de vice-campeão africano.

“Tenho a honra e orgulho enorme. Estou na história, graças aos meus jogadores, e isso ecoará para a eternidade. Sempre acreditámos, sempre acreditei e fui informando das nossas intenções e objetivos. Com toda a certeza éramos o orçamento mais baixo de todas as seleções nacionais presentes, por isso ser vice, e consequentemente estar presente no Mundial, do Uzbequistão, é extraordinário e um feito que entra na história do futsal e do desporto angolano”, frisou.

O técnico manifestou ainda satisfação pelas condições de trabalho à disposição da equipa técnica e dos jogadores.

“A nível de condições, não sou muito de me queixar mas sim de somar qualidade e trabalho às condições que temos. Houve um esforço grande do Presidente Manuel Patrício em criar e colocar ao nosso dispor as melhores condições possíveis. Se continuarmos esta senda de apoio institucional, estaremos com certeza muito bem representados no Mundial da modalidade de futsal”, finalizou.

Menções