O campeão do mundo já tinha sido obrigado a prescindir da ronda do Superprestige em Baal, a 1 de janeiro, e do prestigiado encontro nas dunas de Coxyde, na sexta-feira.
"Fiz um teste (na sexta-feira). É evidente que Dendermonde está a chegar demasiado cedo. As minhas costelas ainda estão demasiado doridas em terrenos irregulares. De momento, não tenho outra escolha senão ser paciente", disse o ciclista da equipa Alpecin-Deceuninck que ganhou as cinco corridas em que participou esta época (Zonhoven, Mol, Gavere, Loenhout e Besançon).
No entanto, a sua retirada não afecta o resto da sua época de corta-mato nem a sua campanha de estrada.
"No asfalto, não sinto qualquer dor", explicou na sexta-feira, quando se preparava para partir para um estágio de dez dias em Espanha.
A sretirada é, sobretudo, uma desilusão para os adeptos do ciclocross, pois a prova de Dendermonde deveria ser palco de um dos raros confrontos deste ano entre "MVDP" e o seu grande rival belga Wout Van Aert.
Apesar deste contratempo, Mathieu van der Poel continua a ser o grande favorito para os Mundiais em Liévin, França, no início de fevereiro, onde espera igualar o recorde de 7 títulos mundiais detido pelo belga Eric De Vlaeminck.