O procurador anunciou "retirar a acusação contra todos os arguidos e por todos os factos" de que são acusados, após ter pedido inicialmente dois anos de prisão e uma multa de 10 milhões de euros contra o futebolista brasileiro, por "corrupção" e "fraude por contrato simulado".
"Não há nenhum indício de crime", disse o procurador, Luis Garcia Canton, depois dos arguidos terem testemunhado no julgamento realizado em Barcelona, pedindo ao juiz a "absolvição de todos os arguidos".

À Reuters, fonte próxima da família do astro brasileiro assegurou que os representantes legais vão pedir uma indemnização por danos, considerando que o processo foi imprudente.
Em contrapartida, a DIS - empresa que detinha 40% dos direitos desportivos de Neymar e, em 2015, apresentou uma queixa em que alegava ter sido defraudada pelo jogador, o Barcelona e o Santos - argumentou que perdeu a acusação porque o valor que detinha do jogador foi "subestimado".
Além da família Neymar, Sandro Rosell e Josep María Bartomeu, dois antigos presidentes do FC Barcelona, e Odílio Rodrigues Filho, antigo presidente do Santos, estavam a ser julgados, igualmente pelos crimes de corrupção.