No início da semana, o gabinete da procuradoria de Paris confirmou a abertura de uma investigação ao dirigente, que negou as acusações de que é alvo.
Noel le Graet, que esteve ainda no centro de novas polémicas pelas declarações feitas sobre Zinédine Zidane e pela renovação do contrato do selecionador Didier Deschamps até 2026, afastou-se da presidência da FFF, tendo Philippe Diallo, até então vice-presidente, assumido interinamente o organismo.
Contudo, o comité executivo da federação anunciou que pretende esperar pela conclusão da auditoria levada a cabo pela ministra do desporto para tomar uma decisão definitiva quanto à liderança da entidade.
"Os membros (do comité executivo) decidiram esperar pela conclusão da auditoria feita pela Inspeção Geral de Educação antes de tomarem uma decisão definitiva quanto à governação", revelou Amelie Oudea-Castera.
"As conclusões serão comunicadas a 30 de janeiro. Nessa altura, terão capacidade, com base nos documentos, para tomarem as decisões e assumirem responsabilidades. O presidente tem um dever de representação. E, a este nível, Noel Le Graet falhou redondamente", acrescentou a ministra.
O comité executivo da FFF não tem poder para destituir o presidente, algo que só pode ser feito pela assembleia federativa.