"A 14 de junho do próximo ano, vamos ter um grande combate de UFC na Casa Branca, mesmo na Casa Branca, nos terrenos da Casa Branca", disse o Presidente norte-americano durante um discurso em Norfolk (Virgínia) para assinalar o 250º aniversário da Marinha norte-americana.
O patrão da UFC, Dana White, que é próximo de Donald Trump, já tinha anunciado em agosto passado que se realizaria uma noite de MMA na Casa Branca para assinalar o 250º aniversário dos Estados Unidos. A data original era 4 de julho, feriado nos EUA.
Na sua carreira entre o mundo do espetáculo e a política, Donald Trump apareceu muitas vezes na companhia de pugilistas como Mike Tyson ou de lutadores como Hulk Hogan. Desde que voltou a ser Presidente, assiste regularmente aos combates da UFC, uma paixão que remonta a antes do seu regresso à Casa Branca. Aprecia os durões e os desportos de combate como a MMA, de que foi pioneiro ao abrir os auditórios dos seus casinos.
Em 30 anos, a MMA passou de desporto pária a disciplina mais quente, entre o entretenimento e a política. Vale atualmente milhares de milhões de dólares, muito longe dos tempos em que era proibido em 36 dos 50 estados americanos por ser demasiado violento.
Em 1996, o senador do Arizona John McCain - que viria a ser a bête noire de Donald Trump - denunciou-o como "luta de galos humana".
Os anos passaram e as MMA, com a respeitabilidade reforçada pela unção presidencial, enraizaram-se na América conservadora.