Sergio Perez, que já subiu ao pódio da F1 por 39 vezes e conta com uma das bases de fãs mais fiéis e entusiastas do pelotão, regressa à competição na próxima época com a nova equipa Cadillac.
O antigo piloto da McLaren, agora com 35 anos e seis vitórias em Grandes Prémios, deixou a Red Bull no final da última temporada.
Norris lidera o campeonato à frente do colega de equipa, Oscar Piastri, mas, ao celebrar as vitórias nas duas últimas corridas, ouviu vaias misturadas com aplausos de alguns espectadores, ao distanciar-se 24 pontos no topo da classificação.
"Não acho que seja correto, obviamente, vaiar o piloto que venceu a corrida", disse Sergio Perez à Reuters durante uma visita à fábrica da equipa em Silverstone.
"Mas, ao mesmo tempo, é bom ver a emoção dos adeptos, perceber o quão apaixonados são. No entanto, penso que tudo deve ser feito com respeito. Temos de respeitar sempre o piloto que venceu a corrida. Mas, sim, é assim que as coisas são", acrescentou.
Alguns atribuíram as vaias no México aos adeptos de Sergio Perez, embora os motivos não fossem claros.
Alguns comentadores sugeriram que ainda persistia algum ressentimento devido a declarações do britânico sobre o mau momento do mexicano no ano passado, quando Norris disputava o título com Max Verstappen, da Red Bull.
A equipa irmã da Red Bull, Racing Bulls, esteve sob os holofotes no Brasil quando um vídeo nas redes sociais mostrou um funcionário a fazer gestos de desaprovação, enquanto Norris celebrava a vitória.
A Racing Bulls divulgou um comunicado na quarta-feira, afirmando estar ciente das imagens e que "não refletem os valores da nossa equipa nem o espírito da VCARB (Visa Cash App Racing Bulls)".
"A situação foi resolvida internamente. Defendemos a celebração do bom automobilismo e o respeito por todos os pilotos, equipas e adeptos, dentro e fora da pista", acrescentou a nota oficial.
