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Dakar: Declarações dos pilotos portugueses presentes na prova

Mário Patrão foi o primeiro na classe dos veteranos em motas
Mário Patrão foi o primeiro na classe dos veteranos em motasAFP
Declarações dos pilotos portugueses que concluíram esta sexta-feira a 46.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, após 12 etapas disputadas.

Mário Patrão (motas, 1.º veterano):

“Ainda nem acredito, o meu sonho tornou-se real, consegui. Comecei há 10 anos este projeto, e estou muito feliz pelo resultado. Este prémio é fruto não só do meu investimento, mas, acima de tudo, do investimento dos meus patrocinadores que me acompanham, a eles o meu obrigado. Portugal: o primeiro lugar na classe Veteran Trophy é nosso”.

António Maio (motas):

“Chegámos ao fim de mais um rali Dakar. A última etapa foi rápida. Apanhei muito pó logo no início e algumas pedras perigosas, mas tentei gerir ao máximo o andamento, porque quis garantir que o 18.º lugar não me fugia."

"Estou muito feliz com este resultado. O Bruno (mecânico) trabalhou sempre muito bem, não tive um único problema na mota. As situações que tive foram devido a incidentes normais da prova."

"Estamos muito contentes, porque fizemos um excelente trabalho. Foi um Dakar muito duro, mas estivemos sempre à altura e não comentemos grandes erros”.

Bruno Santos (motas, 2.º estreante):

“O meu primeiro Dakar está concluído. Fui o segundo melhor 'rookie' e estou muito feliz com este resultado. Foi uma grande corrida."

"Um Dakar duro, em que todos os dias foram um grande desafio. Vivemos várias peripécias e, psicologicamente, foi uma competição muito desafiante. Mas é muito bom estar aqui no final e passar pelo pódio."

"A etapa de hoje foi curta, rápida e fácil e, mais uma vez, rolei sem problemas. Senti muito apoio vindo de Portugal e estou mesmo muito feliz com este desfecho."

"Agradeço a todos os meus patrocinadores, que me permitiram cumprir este sonho. À minha família e amigos deixo um enorme abraço por todo o apoio. Obrigado e um bem-haja a todos”.

Ricardo Porém (Challenger):

“Foi um grande balde de água fria. Sabíamos que, para cumprir o nosso objetivo, tínhamos de ter alguma sorte e, na verdade, acabámos por ter algum azar. O carro teve problemas mecânicos no último dia, depois de se ter mostrado fiável ao longo das últimas 11 etapas. As corridas são assim, mas é bastante frustrante terminar a prova assim.

Vamos refletir e ver os próximos passos e os próximos desafios para esta temporada”.

Fausto Mota (SSV):

“Na parte desportiva, uma corrida muito dura, dias intermináveis. Tivemos uma rotura de um braço traseiro que nos tirou da luta pelo pódio. Apesar de todos os Dakares feitos, sempre aprendemos coisas novas”.