"Ainda há muito trabalho a fazer", disse Andrew Shovlin, diretor técnico da Mercedes, aos jornalistas no Grande Prémio da Hungria: "Mas é um problema para o qual seria útil ter uma solução, porque penso que as equipas, e certamente os adeptos, detestam quando uma corrida não pode prosseguir porque as condições são demasiado difíceis".
Shovlin afirmou que os dispositivos, que estão a ser desenvolvidos pela FIA, que decidirá os passos futuros, ainda não estão prontos para produção e regulamentação. "Reduzem a pulverização dos pneus, mas o difusor continua a ser bastante pulverizado, devido à forma como a asa traseira o puxa para cima. Tudo isso é muito poderoso", acrescentou.
Shovlin disse que a instalação dos dispositivos também exigia que a corrida fosse interrompida ou ainda não iniciada. De acordo com o chefe de equipa da McLaren, Andrea Stella, o teste foi, no entanto, um passo importante.
Lando Norris, da McLaren, considerou a visibilidade em condições de chuva "o maior problema de segurança na Fórmula 1 neste momento" e outros pilotos concordam que é necessário fazer alguma coisa. "Ver para onde estamos a ir ajuda", disse ele.
O teste ganhou maior significado após a morte, este mês, do neerllandês Dilano van't Hoff, de 18 anos, numa corrida da série júnior em Spa-Francorchamps, na Bélgica, em piso molhado.
