A Alpine estava sem rumo na Fórmula 1 há muitos anos, especialmente desde a saída de Fernando Alonso. Para voltar ao caminho certo, decidiram contratar Flavio Briatore como consultor para beneficiar da sua experiência no Grand Circus.
Com a sua última intervenção, o vencedor de dois campeonatos do mundo (2005 e 2006) como diretor desportivo da Renault deixou claro que é necessário começar a casa pelos alicerces antes de pensar em níveis mais elevados: "O piloto não faz a diferença agora, fará a diferença em 2026, 2027 e 2028, devem ser esses os anos", disse sobre as possibilidades da equipa francesa na corrida para 2025.
A equipa decidiu não renovar com Esteban Ocon e apostou em Pierre Gasly, mas para Briatore o que importa agora é o carro: "Se o carro não funciona, temos de nos certificar de que colocamos a energia no ponto de vista técnico e de que o carro da Alpine fica melhor e melhora para a próxima época", afirmou. O importante é "ter uma equipa forte, quer do ponto de vista comercial, técnico e de gestão", acrescentou.
"É um novo desafio, uma nova motivação. Estou muito feliz por estar de volta e, agora, temos um novo chefe de equipa. Basicamente, sou eu e o Luca (De Meo), com o Oliver como chefe de equipa, e estamos a trabalhar assim", disse.
Por fim, traçou um pouco do plano para os próximos anos: "Em 2026, penso que veremos a nova Alpine. Dêem-me dois anos e, nesse espaço de tempo, veremos o pódio. Em 2027, teremos pódios", aventurou-se a prever.