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Briatore lamenta a saída de Alonso da Alpine: "Ele queria ficar"

Flavio Briatore
Flavio BriatoreEric Alonso / Eric Alonso / DPPI via AFP
O veterano consultor italiano falou sobre as hipóteses da equipa francesa no Campeonato do Mundo de Fórmula 1, agora que vai começar a utilizar motores Mercedes em vez de Renault.

Flavio Briatore já viveu muitas batalhas no Grand Circus. Nos seus tempos áureos, venceu dois Campeonatos do Mundo (2005 e 2006) ao lado de Fernando Alonso e, devido a essa experiência, actua agora como conselheiro da equipa francesa Alpine. E, apesar de fazer parte da equipa, o piloto transalpino não tem mostrado qualquer piedade quando se trata de avaliar o trabalho da equipa francesa nos últimos anos.

A primeira das "pancadas" veio, especificamente, por causa das decisões tomadas quando o piloto asturiano ainda estava com a equipa. No final de 2022, não conseguiram prolongar o contrato do 14, e deixaram escapar um reserva da categoria de Oscar Piastri, que em 2024 já venceu duas corridas e alcançou oito pódios: "Alonso queria ficar, porque a temporada anterior não tinha corrido tão mal, tanto que queríamos assinar uma renovação no Canadá", comentou.

"Foi preciso uma certa inépcia para perder dois pilotos como Fernando Alonso e Oscar Piastri num só verão", disse Briatore, lamentando a saída do bicampeão para a Aston Martin e a do australiano para a sua atual equipa, a McLaren.

Pela primeira vez, graças à mudança para o motor Mercedes, o consultor italiano sente-se confiante para competir numa posição mais elevada: "Agora tenho a oportunidade de fazer tudo o que tenho em mente para os próximos 3-5 anos. O primeiro passo foi livrarmo-nos do nosso motor, dizer adeus a algo que nos custou muito e não nos trouxe nada", afirmou, criticando a unidade de potência Renault.

"Agora todos podem ver a luz ao fundo do túnel, com o motor Mercedes temos a base para vencer. Esta é a minha missão", disse ele, com motivação.