Quando questionado sobre isso na sexta-feira, Briatore reagiu com irritação. Não percebeu a pergunta, disse o italiano, e depois: "Não creio que seja a pergunta a fazer aqui. Próxima pergunta. Não quero falar sobre isso". O empresário de 75 anos também respondeu de forma irreverente a outras perguntas na conferência de imprensa que antecedeu o Grande Prémio de Espanha.
Especulação sobre Schumacher
A especulação em torno de Schumacher, que está atualmente a pilotar para a Alpine no Campeonato do Mundo de Resistência, baseou-se noutro rumor: Franco Colapinto, que substituiu o dececionante Jack Doohan no cockpit há apenas duas corridas, poderá em breve ser novamente substituído.
"Se Colapinto tiver um bom desempenho, então ele pilotará o carro, se não, então veremos", disse Briatore, que mostrou não saber se Colapinto ficaria para toda a temporada: "2025 é o ano em que nos preparamos para 2026. Qualquer que seja a experiência que eu ache correta, é o que faremos".
Tendo em vista os próximos anos, Briatore já estabeleceu objetivos notáveis para a Alpine, atualmente em penúltimo lugar no campeonato de equipas. Ao jornal francês Le Monde, Briatore "promete" vitórias para 2026, com a equipa a disputar o título um ano mais tarde.
Regresso após o escândalo Crashgate
Briatore não repetiu explicitamente este objetivo em Barcelona, mas sublinhou as metas ambiciosas. Citou os seus próprios êxitos nos últimos 30 anos como modelo a seguir. "Com a Benetton estávamos no fundo do poço, depois ganhámos títulos, com a Renault estávamos no fundo do poço, depois ganhámos títulos", disse Briatore: "Se eu pensasse que não seríamos competitivos em 2027, preferia estar deitado na praia a beber uma Coca-Cola neste momento".
Briatore, que já teve de abandonar a Fórmula 1 na sequência do escândalo Crashgate, já se tinha juntado à Alpine no verão passado como consultor-chefe. Na equipa de trabalho da Renault, assume agora também as funções do antigo chefe de equipa Oliver Oakes, que se demitiu no início de maio "por razões pessoais".