Carlos Sainz acabou por sair da Ferrari contra a sua vontade, algo que, admite agora, meses depois da sua chegada à Williams, provocou um choque interno de emoções que poderia ter gerado problemas dentro da estrutura da Scuderia.
"Compreendo que um piloto com um grande ego talvez quisesse destruir a Ferrari nesse ano e se tornasse um pouco político ou uma espécie de infeção dentro da equipa", afirmou durante a sua participação no podcast High Performance.
"É claro. O meu demónio, todos nós temos um anjo e um demónio, e o demónio era como, há tantas coisas que eu gostaria de dizer ou fazer ou mudar, mas o meu anjo era mais poderoso naquele momento e disse, não, não sejas essa pessoa, sê o profissional", reconheceu o piloto de Madrid.
"Ser a pessoa que vai dar tudo até à última corrida por esta equipa, e dar a todos aqueles que não têm nada a ver com essa decisão, vou ser a pessoa profissional, a pessoa boa, não aquela que quer incendiar este lugar", concluiu.