Carlos Sainz (30 anos) teve de deixar a Ferrari à força. Exatamente há um ano, durante o Grande Prémio da Bélgica, o madrileno assinou o seu contrato com a Williams e deu uma reviravolta radical à sua carreira: passou de ser um piloto competitivo a somar dois oitavos lugares como melhores resultados em 2025.
O desânimo é grande: "Temos velocidade, mas não conseguimos dois bons resultados na primeira metade da temporada. Quando não foi a fiabilidade, foi um incidente com um rival, ou nem sequer largar na Áustria, ou o tráfego na Q1, erros estratégicos… mas entre esses altos e baixos há velocidade, provas de que estamos a ir na direção certa. Embora, quando não sai um bom resultado para sustentar tudo isso, é frustrante", disse o 55 à chegada a Spa.
"Não há segredos na F1, se assumes que não vais trazer evoluções tens de esperar que, mais cedo ou mais tarde, vás para trás. Nem as equipas do meio da tabela se acomodam, a cada três ou quatro jornadas todas trazem evoluções. Nós, sendo realistas, não trouxemos nada até agora além da atualização na asa dianteira por causa do regulamento. Confiamos que isto compense no próximo ano, estamos a apertar muito e já falamos mais de 2026 do que de 2025, embora continuemos a competir", acrescentou.
Por fim, apontou que, embora tenham poucas opções, continuarão a lutar: "O mais frustrante é que, quando tínhamos um carro muito competitivo em Miami ou Ímola, eu estava no top-5 até que algo fora do meu controlo aconteceu. Faltam-nos 30 pontos que nos dariam alguma margem no campeonato. Mas a temporada é assim, estamos com um carro menos competitivo e já não vamos lutar pelos quartos lugares, mas podemos lutar pelos oitavos e décimos que vão ajudar no campeonato", concluiu.