"Max tem um contrato até 2028 e deixou claro que gostaria de terminar a sua carreira num carro da Red Bull (...), por isso é nisso que nos estamos a concentrar", disse o chefe britânico, à margem do Grande Prémio da Grã-Bretanha deste fim de semana, em Silverstone.
De acordo com a Sky Sports, Verstappen tem uma cláusula no seu contrato que lhe permitiria deixar a Red Bull antes do final de 2028, se não terminar entre os quatro primeiros no campeonato de pilotos após o GP da Hungria, no início de agosto.
Atualmente, está em terceiro lugar, a 61 pontos do líder do campeonato, Oscar Piastri (McLaren).
Outros meios de comunicação especializados referem que, se a Red Bull não terminar no Top 3 dos construtores (a equipa está atualmente em 4.º lugar), o atual campeão poderá acionar uma cláusula de saída do seu contrato.
"Os contratos entre os pilotos e as equipas são sempre confidenciais, mas em qualquer contrato de um piloto há um elemento relativo ao desempenho e é claro que isso existe no contrato de Max", disse Christian Horner.
"A sua intenção é pilotar para nós em 2026", acrescentou.
O futuro de Verstappen tem estado no centro de novos rumores que o ligam à Mercedes desde que o seu chefe Toto Wolff confirmou, no final de junho, que estavam em curso "conversações" para tentar recrutar Max Verstappen, atrasando assim a possível extensão do contrato do britânico George Russell com a equipa.
Na quarta-feira, a Sky Sport Itália afirmou que as duas partes estavam mesmo em "negociações concretas" para 2026.
Ficar ou ir embora, "não há nenhuma decisão neste momento", disse Verstappen na quinta-feira, sem no entanto confirmar claramente a sua presença na Red Bull no próximo ano.
Por seu lado, Russell defendeu o facto de não ir "a lado nenhum" em 2026 e de pretender manter o seu lugar na Mercedes, à qual se juntou em 2022.