Franco Colapinto foi uma das sensações do evento de apresentação da F1 na capital inglesa, na terça-feira. Apesar de não ser um piloto regular na Alpine, muitos perguntaram ao seu companheiro de equipa Jack Doohan sobre a possibilidade de o albiceleste lhe tirar o lugar durante a temporada.
O antigo homem da Williams, que disputou nove corridas no ano passado, mostrou-se grato por ter a opção de permanecer na categoria rainha do automobilismo: "A Williams deu-me nove corridas incríveis e eu tentei maximizá-las, para provar que não eram apenas nove corridas, mas que eu merecia estar na Fórmula 1. Por isso, fiz uma adaptação muito rápida e dei o meu melhor", disse ele.
"Sem ter feito nenhum dia de testes, sem nenhum teste de Fórmula 1, ir direto para a corrida... é muito complicado. Se olharmos para isto, hoje em dia, todos os tipos que começam a correr fazem milhares de quilómetros de testes. O Antonelli fez 10.000 quilómetros e eu tinha feito 400. Portanto, foi complicado por esse lado, mas acho que provei que mereço o meu lugar e foi com essa ideia que corri no ano passado", acrescentou.
Uma figura de referência
Agora, Franco Colapinto está na Alpine e uma das pessoas mais responsáveis por isso é o italiano Flavio Briatore, conselheiro da equipa francesa, sobre quem teve muito boas palavras pela confiança depositada nele.
"Para mim, é um grande motivo de orgulho o facto de Briatore ter tomado conhecimento de mim. Quando era criança, costumava ver as corridas do Fernando e... no final, a realidade é que o Flavio foi quem inventou o Schumi (Michael Schumacher) e quem inventou o Alonso, que são dois dos meus ídolos. O facto de ele ter reparado em mim e ter confiado em mim para que eu possa ser um futuro campeão do mundo, como ele disse, é algo muito bom e muito especial", afirmou.