"Acho que a Fórmula 1 está num momento muito especial, porque é muito competitiva. A Liberty Media, com Stefano Domenicali, conseguiu aumentar o nível de espectadores, com fãs de todo o mundo. Há muito mais na América - as mulheres americanas seguem agora a Fórmula 1 por causa do programa da Netflix! Isso melhorou muito a base de fãs em todos os países do mundo. No Brasil também, apesar de não termos muitos pilotos brasileiros, agora temos o Gabriel Bortoletto", disse ele sobre a saúde atual da competição, em declarações ao jornal AS.
"Na minha época, o piloto participava mais do desenvolvimento do carro. Ele trabalhava muito com os engenheiros, porque sentia o comportamento do carro. Hoje em dia, o piloto é importante, mas há uma equipa por trás com toda a informática, por isso é diferente. Mas os melhores pilotos de hoje, os cinco, seis, sete primeiros, no meu tempo, seriam muito competitivos", acrescentou.
Confiança em Fernando Alonso
Fittipaldi estabeleceu alguns paralelos entre Fernando Alonso e ele próprio: "Fernando tem a cabeça e a vontade de vencer, ainda tem o físico para vencer. Durante muitos anos. Eu tinha 49 anos no meu último ano de IndyCar e continuava a ser competitivo, porque queria ganhar. E ser um atleta tem isso. Mesmo no automobilismo, hoje, com toda a preparação física, com o cuidado de se manter bem como atleta, dá para ir muito longe", disse.
"O Alonso, com a idade que ele tem, fisicamente ele está bem, mentalmente ele está bem. Se tiveres vontade, podes ganhar. Com um carro melhor... A Aston Martin, no próximo ano, com Adrian Newey, pode ter um carro muito competitivo", acrescentou.