Adrian Newey, cujos carros ganharam vários campeonatos de Fórmula 1 para três equipas, juntou-se à Aston Martin oriundo da Red Bull, em março, e especula-se que Verstappen poderia voltar a trabalhar com ele.
Verstappen venceu duas das sete corridas desta época e é terceiro na classificação geral, atrás de Oscar Piastri e Lando Norris, da McLaren, enquanto a Aston Martin é sétima na classificação e está longe dos lugares do pódio.
O duplo campeão mundial Fernando Alonso, atualmente com 43 anos, ainda não marcou qualquer ponto.
No Mónaco para assistir a uma corrida pela primeira vez desde a sua contratação, Newey foi questionado sobre o futuro de Verstappen.
"Max é claramente um talento fenomenal, e ele é um competidor supremo e parte disso significa que Max gosta de dividir as coisas numa equação simples e comum", disse aos jornalistas.
"E isso é, neste caso em particular, escolher a equipa que ele pensa que terá o carro mais rápido. Portanto, se quisermos atrair o Max, a primeira coisa que temos de fazer é ter um carro rápido. A partir daí, tudo o resto é uma quimera", admitiu.
O britânico disse que foi fácil adaptar-se ao seu novo ambiente e, enquanto se concentrava no carro do próximo ano, passou algum tempo a avaliar a forma como a equipa trabalhava e os pontos fortes e fracos.
Adrian Newey enfatizou que o simulador de condução em loop requer muito trabalho, enquanto o novo túnel de vento é indiscutivelmente o melhor da Fórmula 1.
"O simulador não tem correlação com a pista neste momento, que é uma ferramenta de pesquisa fundamental e não tê-la é uma limitação", acrescentou Newey, que disse que consertar o simulador provavelmente levaria dois anos.
Newey afirmou que a Aston Martin, cuja moderna fábrica de Silverstone se situa no antigo local da equipa Jordan, tem boas pessoas mas precisa que estas se adaptem e trabalhem melhor em conjunto, após um período de expansão.
O designer disse que a mudança de regras de 2026, o início de uma nova era para a Fórmula 1, ofereceu "uma quantidade razoável de flexibilidade" e esperava uma série de soluções diferentes.
Adrian Nwewy disse que estava a trabalhar na fábrica "praticamente a tempo inteiro".
"A minha mulher diz que eu entro num transe de design", explicou.
"Quando entro neste tipo de período de concentração intensa, tenho tendência para não olhar para a esquerda e para a direita, todo o meu poder de processamento vai para uma área, que é tentar conceber um carro de corrida rápido", explicou.