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Fórmula 1: Aston Martin mantém os pés no chão após surpresa na Hungria

Fernando Alonso terminou em quinto lugar no Hungaroring.
Fernando Alonso terminou em quinto lugar no Hungaroring.Nicolas Economou/NurPhoto via AFP

Mike Krack, chefe de equipa da Aston Martin, apelou à prudência depois do surpreendente 5.º lugar de Fernando Alonso no Grande Prémio da Hungria, uma semana após um resultado desolador na Bélgica, onde a equipa terminou em 17.º.

“Não se pode passar do fundo da grelha para a frente do pelotão em sete dias”, alertou o engenheiro luxemburguês, de 53 anos, sublinhando a necessidade de analisar as diferenças entre Spa-Francorchamps e Hungaroring. “É importante perceber que nem tudo se deveu à aerodinâmica adaptada à chuva. Na Bélgica, no sprint, estivemos ligeiramente melhores, mas não ao nível da Hungria. Há muitos fatores a considerar.”

O desempenho sólido em Budapeste foi inesperado, mas Krack destacou o mérito da equipa: “Uma semana antes, estávamos atrás de toda a gente, e agora conseguimos liderar a zona intermédia. Foi uma corrida muito bem gerida, bem planeada estrategicamente. Os pilotos executaram-na na perfeição, esteve sempre sob controlo.”

Krack explicou ainda que a Aston Martin optou por uma abordagem conservadora na Hungria: “Sabíamos que não tínhamos muito a ganhar em relação aos carros da frente. Havia um McLaren atrás no início, mas não valia a pena entrar em lutas desnecessárias. Controlámos a distância para quem vinha atrás, e o resultado foi fantástico: 16 pontos para a equipa e uma enorme motivação para o resto da época.”