Surpresa na Fórmula 1. Esta quarta-feira, o BILD revelou que a Red Bull vai despedir Christian Horner. O britânico, que está à frente da equipa desde 2005, não resistiu à crise que desportiva que deixa a marca de bebidas energéticas no quarto lugar do Mundial de Construtores e que tem Max Verstappen a pensar na saída, e cortejado pela Mercedes, por incapacidade de lutar pelo título de pilotos.
A mesma fonte avança que as duas partes estão a negociar a rescisão do contrato que ia até 2030, mas a decisão está tomada. De resto, Horner vai despedir-se dos funcionários da fábrica de Milton Keynes esta quarta-feira e cessa todas as funções com efeito imediato. Laurent Mekies será o novo CEO de forma interina.
Parte do sucesso recente da Red Bull, Horner liderou a equipa a oito títulos de pilotos (com Sebastian Vettel e Max Verstappen) e a seis Mundiais de Construtores. Contudo, a passagem pela marca de bebidas energéticas fica também mercada por um escândalo devido a mensagens inapropriadas que terá enviado a uma funcionária, sendo também acusado de alegado comportamento coercivo. Foi ilibado de ambas as acusações por uma investigação interna.
Era o diretor de equipa há mais tempo no cargo na Fórmula 1.