"George queria ir para a Mercedes nos últimos dois anos e eu não podia deixá-lo ir e detestava isso. Detesto pensar nisso. Senti que precisava mais dele do que da Mercedes e ele estava sob contrato. Se o tivesse deixado ir, que mensagem teria enviado, o que teria acontecido à minha equipa se tivesse deixado o George ir", recordou Claire Williams, com amargura, no podcast Beyond The Grid da F1, o que dificultou muito a saída do piloto britânico.
A membro da família fundadora e líder da Williams estava ciente, na altura, que com George Russell (27 anos) tinham um diamante em bruto nas mãos e não o queriam deixar sair facilmente.
"Ele era uma das melhores coisas que tínhamos na Williams. Quando entramos numa negociação com uma equipa como a Mercedes e eles não nos oferecem o que deviam pelo nosso piloto estrela, porque é que o deixamos ir embora? Que tipo de diretora de equipa seria eu se tivesse deixado o George ir embora porque a Mercedes disse 'queremos o George agora'? Não é assim que as coisas funcionam, pois não?", afirmou.
"(Russell) estava claramente zangado e foi muito difícil. Foi muito difícil manter a minha posição, porque se alguém vem ter comigo e está zangado, e a culpa é minha porque sou uma bloqueadora, é muito difícil. Mas tive de colocar a minha equipa em primeiro lugar", disse Claire Williams.