Falando antes da apresentação das 10 equipas em Londres, esta terça-feira, o australiano enfrentou questões sobre uma mudança que pode ameaçar o seu futuro na equipa detida pela Renault. Doohan, filho do grande piloto de MotoGP Mick, vai dar início à primeira campanha completa depois de se ter estreado na F1 em Abu Dhabi no final do ano passado.
O argentino Colapinto, que tem um forte apoio de patrocinadores, correu nove vezes pela antiga campeã Williams no ano passado, somando cinco pontos, e juntou-se à Alpine em janeiro.
"No ano passado, eu era um piloto reserva de 21 anos com um contrato de longa duração. Não, não me sinto (prejudicado). Se calhar devia, não sei. Não percebi bem a pergunta, mas de certeza que não", apontou.
Doohan tinha dito anteriormente que vai haver "sempre pressão sobre os ombros porque é um desporto muito cruel", mas acrescentou que iria "abraçá-la e desfrutar da temporada de Fórmula 1".
Uma outra pergunta sobre os rumores de que Doohan poderia ter apenas cinco ou seis corridas para impressionar o suficiente para manter Colapinto à distância foi encerrada por um assessor de imprensa da equipa antes que o australiano pudesse responder.
"Penso que já abordámos os tópicos de Franco, vamos continuar", disse.
A Alpine terminou em sexto lugar na época passada com Pierre Gasly e Esteban Ocon, que entretanto se transferiu para a Haas, num alinhamento totalmente francês.
A época começa em Melbourne a 16 de março.